15/04/2006
BERLIM (Reuters) -
Um gato salvou a
vida de um recém-nascido abandonado na entrada de uma casa na
cidade de Colônia, na Alemanha. O gato miou alto até que alguém
acordasse, informou um porta-voz da polícia neste sábado.
"O gato é um herói", afirmou o policial Uwe Beier. "Seu miado alto
chamou a atenção do proprietário e salvou o bebê de hipotermia,
que poderia tê-lo matado", disse. "O proprietário abriu a porta
para ver porque o gato miava tanto e encontrou o bebê."
Beier relatou que o menino foi levado ao hospital, com leve
hipotermia, às 5 horas da manhã na quinta-feira, quando a
temperatura chegou perto de zero na madrugada. Não há sinais do
que aconteceu com a mãe do bebê.
Nova
Zelândia lança caçada ao coelho na Páscoa
Domingo, Abril 16, 2006
Recado para o Coelho da Páscoa: não queremos você na Nova
Zelândia. Centenas de caçadores perseguirão e matarão milhares de
coelhos na Páscoa, como parte de uma série de medidas para reduzir
a população dos animais, que não são nativos do país e são vistos
como responsáveis pela destruição de plantações e pastagens.
"O símbolo da Páscoa é um vilão", disse Chris Macann, porta-voz do
Canterbury Ambiental, um grupo apoiado pelo governo e baseado na
Ilha Sul da Nova Zelândia. "É muito difícil passar a mensagem de
que, embora esses sejam bichinhos fofos, queremos que morram",
disse ele.
Para ajudar nessa meta, mais de 400 atiradores irão para a Ilha
Sul neste feriado de Páscoa para a 15ª Grande Caçada ao Coelho da
Páscoa.
Mais de 500 caçadores acabaram com 21.000 coelhos e lebres durante
a caçada do ano passado, nas colinas da região de Otago Central,
disse Dave ramsey, um organizador do evento. A equipe campeã de
2005 eliminou 1.800 coelhos.
(AP/ Estadão Online)
Zôo de Paulínia
ignora prazo do Ibama
Do Correio Popular de Campinas
18.4.2006
Tigre-de-bengala que teria de ser transferido para área
maior continua em jaula com menos de 20 metros quadrados
Gilson Rei
DA AGÊNCIA ANHANGÜERA
gilson@rac.com.br
O tigre-de-bengala com cerca de dois metros de comprimento e 10
anos de idade permanece confinado há mais de três anos em um
recinto com cerca de 20 metros quadrados, fechado para o público,
no setor extra do Parque Ecológico de Paulínia. A reportagem da
Agência Anhangüera de Notícias (AAN) flagrou ontem e na semana
passada o felino aguardando, ainda, por um espaço adequado, que
foi exigido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em agosto do ano passado.
Há dois meses, em fevereiro, venceu este prazo dado pelo Ibama
para o Parque Ecológico de Paulínia criar um espaço para o tigre,
que foi removido em 2002 do Zoológico de Votorantim (SP) e, desde
então, vive em local provisório em Paulínia. Marilda Heck, bióloga
do Ibama, responsável pela fiscalização nos 47 zoológicos do
Estado de São Paulo, não foi localizada ontem pela reportagem para
informar sobre o caso.
A Prefeitura de Paulínia, por intermédio de sua assessoria de
imprensa, informou ontem que prepara o espaço para o felino em uma
área ao lado do leão e da leoa. O veterinário do parque, Marcelo
de Queiroz Telles, informou também que faltam alguns detalhes para
poder adequar a área e transferir o tigre para um espaço maior.
A reportagem da AAN verificou que existe uma pilha de tijolos e
algumas madeiras empilhadas próximas à área descrita ao lado dos
leões, entretanto muita coisa ainda deve ser construída para
transferir o tigre para o local.
Em agosto do ano passado, houve uma reunião de representantes da
Prefeitura de Paulínia com técnicos do Ibama em São Paulo,
definindo que o tigre-de-bengala seria colocado, dentro de seis
meses, para a exposição ao público em um recinto adequado, com 70
metros quadrados e um tanque para banhos, conforme determina a
legislação ambiental para acomodação de felinos em zoológicos.
Por outro lado, outros animais que permaneciam confinados em
agosto, como a leoa, duas suçuaranas e alguns macacos e aves, já
foram alocados em espaços maiores e abertos à visitação.
A direção do parque também recebeu determinação do Ibama para que
todos os animais mantidos no zoológico do município recebam um
microchip para permitir aos fiscais do órgão o monitoramento
eletrônico dos bichos. Esta medida não foi identificada pela
reportagem, nem a Prefeitura soube informar se foi realizado.
O anúncio de novos recintos no zoológico de Paulínia ocorreu após
funcionários do Parque Ecológico denunciarem à reportagem da ANN,
em agosto do ano passado, as péssimas condições em que se
encontrava o tigre-de-bengala, confinado em uma jaula com menos de
20 metros quadrados.
Na ocasião, foi constatado que a fêmea da mesma espécie, também
transferida de Votorantim, havia morrido em julho, vítima de um
tumor. Alguns funcionários, no entanto, acreditam que o animal
morreu de estresse pela falta de espaço. O laudo da autópsia da
tigresa, que deveria ter sido enviado uma semana após a morte, não
foi também revelado à reportagem.
Não há levantamento de quantos tigres-de-bengala estão nos 47
zoológicos do Estado de São Paulo. Entidades internacionais de
defesa do meio ambiente informam que restam apenas 2,5 mil tigres
dessa espécie em todo mundo. O maior felino em extinção no
planeta, ao lado do tigre da Sibéria, pode chegar a 2,8 metros de
comprimento e viver 20 anos. Em seu habitat natural,
principalmente na Ásia, pode percorrer até 200 quilômetros diários
em busca de alimento. |