Diário de Notícias - Portugal,
6.4.2006
Uma empresária norte-americana ofereceu ontem 13 milhões de euros
aos caçadores de focas do Canadá para que cessem imediatamente o
"massacre" destes mamíferos marinhos na Terra Nova, mas a proposta
foi imediatamente rejeitada pelo governo canadiano.
Cathy Kangas, presidente da empresa de cosméticos PRAI Beauty ,
tornou pública uma carta endereçada ao primeiro-ministro canadiano,
Stephen Harper, na qual explicava a sua intenção. "O vosso Governo
declarou que a receita de 13 milhões de euros, gerada pelo
massacre das focas, é vital para as comunidades piscatórias da
Terra Nova", escreveu Cathy Kangas. "Se interromperem
imediatamente a caça este ano, oferecer- -vos-emos esses 13
milhões, para distribuírem como melhor entenderem", conclui a
empresária. Sem sucesso: "A resposta é breve: não", declarou o
porta-voz do ministério das Pescas, Steven Outhouse, questionado
pela agência France-Presse. "A oferta não nos interessa e
preferimos que invista esse dinheiro numa causa mais nobre."
O Canadá autorizou, este ano, o abate de 325 mil animais a tiro e
dez mil a golpes de espigão, preso a um pau - nas zonas em que a
prática é considerada "tradicional". A condenação do "genocídio"
foi imediata, pelos ecologistas e associações de defesa dos
animais mas também pelo Congresso dos Estados Unidos - país que
adoptou um rigoroso boicote a certos produtos canadianos - e pelos
governos de várias nações europeias. Figuras públicas como o
ex-Beatle Paul McCartney e a actriz francesa Brigitte Bardot
também denunciaram a crueldade. Em vão: o Canadá fala em "campanha
internacional de propaganda" e mostra-se irredutível, garantindo a
sustentabilidade ambiental da caça.
Foram mortas, até agora, 20 mil focas, mas o momento forte da caça
só começou ontem, na superfície gelada ao largo da Terra Nova.
Cathy Kangas ofereceu também a sua colaboração ao Governo
canadiano para o lançamento de um programa de ecoturismo que
pudesse substituir a caça às focas na Terra Nova. MJM
http://dn.sapo.pt/2006/04/06/sociedade/canada_recusa_milhoes_e
_mantem_caca_.html
Escócia
detecta grive aviária em cisne selvagem
O vírus H5N1 da gripe
aviária, transmissível ao ser humano, foi detectado pela primeira
vez vez na Grã-Bretanha, em um cisne selvagem encontrado morto na
Escócia, informou nesta quinta-feira a rede de televisão britânica
Sky News, que cita fontes de Londres, Caso a notícia se confirme,
a Grã-Bretanha passará a ser o 13º país da União Européia (UE) a
ter detectado esta variante do vírus da gripe aviária, mortal para
os humanos.
O laboratório de referência da UE para a gripe aviária, situado em
Weybridge, Surrey, sudeste de Inglaterra, deve confirmar nesta
quinta-feira se a ave, encontrada na região de Fife, ao norte de
Edimburgo, era portador do H5N1s.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI951506-EI298,00.html
Adolescente é preso por matar ave de estimação no microondas
Um adolescente da Nova
Zelândia foi condenado a nove meses de prisão por matar, no
microondas, uma ave de estimação, parecida com um papagaio, que
ele havia roubado da sua escola. Ashley James Daldy, de 18 anos,
se declarou culpado por oito acusações de invasão e roubo e uma de
tratamento cruel contra animais.
Promotores declararam no Tribunal do Distrito de Hamilton que
Daldy invadiu três vezes a escola onde estudava, roubando a ave,
equipamentos de computador e um videocassete. Mais tarde ele pôs a
ave no forno de microondas.
A juíza Anne McAllon disse na sentença que a morte da ave foi uma
"agressão particularmente asquerosa", mas que as oito acusações de
invasão e roubo eram mais graves. "A pior parte da agressão na
nossa opinião geral foi o que ele fez com a ave", disse a um
jornal local a diretora da Escola Hamilton West, Catherine McLeod,
porque "aquilo teve uma repercussão enorme entre as crianças
pequenas".
http://www.espacovital.com.br/novo/noticia_ler.php?idnoticia=3025
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