Jornal A Notícia - 08/04/2006
Florianópolis -
Moradores da Lagoa
da Conceição, no Leste da Ilha, denunciaram à Polícia Militar uma
farra-do-boi na madrugada de ontem. Quando chegaram no local, os
PMs encontraram o animal no terreno de uma casa. O boi apresentava
cansaço e sinais de que havia sido utilizado numa farra. Um
policial militar do Batalhão de Operações Especiais (Bope)
conseguiu laçá-lo e concretizar a apreensão. Ninguém foi detido,
mas suspeita-se que 15 pessoas tenham participado.
A central de emergência (190) da PM em Florianópolis foi avisada
da existência de uma farra-do-boi por volta da primeira hora da
madrugada de ontem. Viaturas do policiamento ostensivo foram
mobilizadas. A corporação informou que, ao chegar, os farristas já
tinham deixado o local e que o boi estava num terreno particular
ao lado de um restaurante, numa transversal da avenida das
Rendeiras. Um policial o laçou e o boi, então, foi colocado numa
carreta cedida pela Polícia Rodoviária Federal e levado ao
matadouro de um frigorífico. A polícia não identificou o
proprietário do animal, que seria examinado por veterinários.
Nos últimos dias, na
Capital, também foram registradas farras nos Ingleses e no
Santinho. No começo da noite de ontem, em frente ao terminal de
ônibus do centro, ativistas do Grupo Antiespecismo e do Instituto
Ê o Bicho, de Florianópolis, fizeram uma "farra-humana" em
protesto à realização da prática no Estado.
Eles encenaram a brincadeira do boi-de-mamão (sem animais),
exibiram cartazes e distribuíram panfletos à população informando
que a farra é crime (detenção de três meses a um ano).
As entidades apoiam representações ao ministério público propostas
por ONGs e prometem intensificar as campanhas contra os
maus-tratos a animais na internet e meios de comunicação. Mesmo
proibida, a tradição em
municípios do litoral catarinense é praticada durante a Quaresma.
http://portal.an.com.br/2006/abr/08/0ger.jsp#8
Pesquisador
é autuado por tráfico de animais
10/04/2006
O Museu Emílio Goeldi confirmou que o homem preso na manhã desta
segunda-feira (10), com 103 animais silvestres abatidos no
Aeroporto de Belém, é pesquisador da Organização Não-Governamental
Sapopema. André Raveta está na sala da PF no aeroporto e de acordo
com informações da polícia, foi autuado por tráfico de animais
silvestres.
Segundo a assessoria de comunicação do Goeldi, Raveta estava
trazendo o material para Belém para ser entregue a um outro
pesquisador do museu, especialista em primatas, para análise das
espécies coletadas. Após a análise, as amostras seriam devolvidas.
Ainda de acordo com informações do Museu Goeldi, para trazer o
material até Belém, André Raveta precisava de autorizações de
coleta, transporte e trânsito entre Estados. Por não possuir esta
última autorização, ele foi preso. De acordo com o Ibama, André
não tinha autorização para transportar os animais de Manaus para
Belém. A única autorização que ele possuia era para o transporte
deles até Manaus.
O Ibama informou através de sua assessoria, que os animais
encontram-se na sala do órgão no Aeroporto de Belém e serão
enviados para o Ibama do Amazonas na manhã de terça-feira (11). O
órgão informou, também, que os animais estão acondicionados em
caixas de isopor.
http://www.oliberal.com.br/plantao/noticia/default.asp?id_noticia=151736
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