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NOTÍCIAS DO BRASIL E DO MUNDO

 

Funcionários morrem ao cair em tanque de ácido num frigorífico em Minas

11/07/2006 - Globo Online

Dois funcionários do Instituto Butantã que trabalhavam na unidade da Sadia em Uberlândia, Minas Gerais, foram encontrados mortos nesta terça-feira. Eles caíram dentro de um tanque de ácido acético.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para retirar os corpos dos funcionários e isolaram a área. A Polícia Civil também estava no local. Ainda no início da tarde, a Sadia divulgou um comunicado à imprensa. Nele informou que o incidente foi com dois funcionários do Instituto Butantã de São Paulo e que eles trabalhavam na extração de uma substância de pulmões de suínos. A substância é utilizada pelo Instituto na fabricação de medicamento usado no tratamento de recém-nascidos com problemas respiratórios.

A nota também dizia que os pulmões destes animais e a área são cedidos pela Sadia e que o processo de extração e produção da substância são de responsabilidade do Instituto. Por telefone a assessoria de imprensa do Instituto Butantã lamentou a morte dos profissionais. Dois outros funcionários foram enviados a Uberlândia para avaliar o que aconteceu. As causas estão sendo investigadas pela polícia.

 

 

Animal quase sagrado no Tibet, iaque pode virar carne de matadouro

 

11/07/2006
Reuters

 

Antonio Broto Nagqu (Tibet, China), 11 jul (EFE).- O iaque, animal que sustentou o povo tibetano durante milênios, enfrenta a mesma encruzilhada que o Tibet: pode perder sua aura quase sagrada e se transformar em um produto para o consumo das massas.

O animal de coloração escura ruminante das montanhas, domesticado pelos povos do Tibet há cinco mil anos, é uma das principais fontes de alimento e parte importante dos rituais religiosos no Tibet, já que nos monastérios budistas as oferendas não são de incenso, como em outras zonas da Ásia, mas de manteiga feita com leite de iaque.

 

Reuters

Mulher caminha com seu iaque
nas margens do lago Cona, no Tibet

Viajando no novo trem tibetano, é possível comprovar que os iaques são o principal elemento vivo da paisagem: há em média quatro animais para cada ser humano no Tibet (2,77 milhões de pessoas e 12 milhões de iaques).
A chegada do novo trem faz com que alguns criadores de gado planejem transportar carne de iaque para o restante da China pela ferrovia. A carne de iaque é tão mole e saborosa como a de vaca, mas é mais rica em nutrientes. Mas, para fazer o negócio, seria preciso mudar os costumes dos tibetanos, que detestam sacrificar o animal.
A escolha que os criadores de gado e seus iaques enfrentam torna-se patente na Prefeitura (comarca) de Nagqu, no nordeste do Tibet, cuja população é de 400 mil pessoas.
Ali, onde a altura (4.500 metros) e a falta de oxigênio tornam a respiração difícil para os que não são nativos, um terço da população cria gado, e a maioria das famílias das fazendas nas pradarias pratica a economia de subsistência, baseada no iaque.
"O iaque é tudo para nós", conta Sangmu, uma jovem tibetana dessa zona, que veste o clássico avental da região e masca chiclete sem parar.
As cooperativas criadoras de gado locais, onde há poucos jovens - mais da metade migra para Lhasa e outras cidades em busca de trabalho - são formadas por casas tradicionais de barro muito modestas por fora, mas que escondem móveis de grande beleza em seu interior, onde o cheiro mais habitual é o da manteiga de iaque.
Ali, os pastores, com tranças, trajes de pele de iaque e chapéus de caubói, ainda não sabem se estão dispostos a transformar o animal em carne de consumo em massa, porque isso contraria suas tradições.
"Até pouco tempo atrás o povo era feliz em ter teto e comida, mas com a reforma e a abertura econômica, isso mudou", disse Duan Xiangzheng, líder máximo comunista da comarca.
Duan, que tem origem chinesa, é um dos principais defensores da venda de carne e derivados do leite de iaque a outras regiões.
Mas as idéias mercantilistas de Duan batem de frente com a tradição budista tibetana, segundo a qual matar um animal é um ato execrável, mesmo se for para usá-lo como alimento.
Os tibetanos não são vegetarianos - os monges budistas do Tibet são os poucos que comem carne -, mas para eles sacrificar um iaque é um ato doloroso, que não possui nem de longe o caráter festivo como quando se mata um porco no Ocidente, por exemplo.
Por isso, é freqüente que os tibetanos só comam carne de iaque que não tenha morrido nas mãos de um humano, ou que paguem uma pessoa para fazer o "trabalho sujo".
"Os tibetanos se darão conta dos benefícios econômicos que o sacrifício do gado pode trazer", afirmou Tzering, chefe de uma cooperativa de criação de gado local chamada Ruoma.
Em Ruoma, 40 famílias vivem quase da mesma forma como seus antepassados de séculos atrás, embora já tenham montado uma loja de iogurtes e queijo de iaque, este último chamado "chhurpi" e tão duro de mastigar como um pedaço de madeira.
Há dois tipos de iaque: a majestosa variedade selvagem, que pode medir até dois metros e pesar mil quilos (em risco de extinção), e sua versão domesticada, que tem aproximadamente a metade desse tamanho e peso. Também existem cruzamentos de iaque e vaca (ou boi), que os tibetanos chamam de "dzo".
Além de ser fonte de carne e produtos lácteos, o iaque é usado no Tibet para o transporte de carga através das altas montanhas do Himalaia, dada sua grande resistência ao frio e sua enorme capacidade para caminhar pelo gelo e pela neve. 

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