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NOTÍCIAS DO BRASIL E DO MUNDO

 

Justiça condena dois por maus tratos

 

Sexta-Feira, 30 de Junho de 2006

Da Sucursal


Josefa Júlia da Conceição Cabral, de 68 anos, e seu enteado, Moacir Donato da Silva, foram condenados pelo Juizado Especial Cível e Criminal de São Vicente por maus tratos praticados contra um cachorro. Ambos teriam sido responsáveis pela mutilação de Negão, um vira-lata cujo único crime foi cruzar com a cadela Dira, também vira-lata, e emprenhá-la. A idosa e seu enteado teriam castrado o cachorro durante o ato sexual canino por, supostamente, ter ficado revoltada com o cruzamento. Josefa terá de arcar com os honorários do veterinário que tentou salvar a vida de Negão, enquanto Moacir terá de prestar serviços Centro de Controle de Zoonoses da Cidade por dois anos.
O caso foi levado à Vara do Juizado Cível e Criminal, que acatou a denúncia de crime de crueldade contra animais oferecida pela promotora de Justiça da Cidadania, Flávia Maria Gonçalves.

Na última sexta-feira, a juíza Fernanda Souza Pereira de Lima Carvalho, condenou os dois acusados. Josefa deverá ressarcir a proprietária de Negão, Rita de Cássia Pereira Dias Vieira dos Santos, pelos gastos tidos com veterinário e cirurgias, em 19 parcelas de R$ 30,00.
Já Moacir deverá prestar serviços toda quarta-feira, por um período de três horas, durante dois anos. Ele ainda terá de comparecer mensalmente ao cartório informando e justificando suas atividades. A condenação de Josefa foi mais branda devido à idade dela — 68 anos — e por ela apresentar problemas de saúde.
Conforme a advogada Maria Aparecida Ribeiro de Souza, que representou Rita, a crueldade contra animais é considerada contravenção penal. ''Impingir maus tratos ou abandonar animais é crime previsto no artigo 32 da Lei Federal 9.605/98, sujeito à pena de três a 12 meses de detenção'', adverte Maria Aparecida.
Vale destacar que não são considerados maus tratos apenas as agressões físicas mas, também, deixar o animal sem condições de sobrevivência, sem espaço para se movimentar, sem alimentação ou água. ''Quem presenciar esse tipo de crime deve acionar a polícia ou o órgão responsável no Município'', acrescenta a advogada.

Mutilação

O caso aconteceu no dia 30 de agosto de 2005. Por volta das 20 horas, Dira, a cadela de propriedade de Josefa, fugira de casa e fora para a rua, quando o cachorro de Rita, Negão, foi solto para dar uma volta na calçada, como ocorria todas as noites.
Ao se encontrarem, como Dira estava no cio, Negão subiu nela para cruzar. ''Ao verem (a cena), Josefa e Moacir começaram a fazer de tudo para separar os dois'', conta a advogada. Segundo ela, os proprietários de Dira jogaram água nos cães, deram vassouradas e puxaram-na pela coleira, sem resultados.
''Aí, ele pediu uma faca e ela foi buscar'', lembra a proprietária de Negão. ''Ele voltou e mutilou o animal'', completa Rita. Apesar de ser atendido por um veterinário, o cachorro morreu por volta das 4 horas.

Já a cadela foi levada para a casa de Josefa, com o órgão genital de Negão ainda preso nela. Na manhã do dia seguinte, Rita ficou sabendo que ela estava machucada e foi buscá-la, levando-a para o Hospital Veterinário da Unimes, em Santos, onde ela passou por duas cirurgias. Segundo Rita, os proprietários de Dira haviam dito que não iriam cuidar dela e que ela devia morrer.
Após a recuperação de Dira, Rita resolveu adotá-la, definitivamente. Na época, orientada por ONGs de proteção a animais e acompanhada da advogada, a proprietária de Negão ingressou com representação no 1º. Distrito Policial de São Vicente, para abertura de inquérito.

 

 

Sociedade Vegetariana encontra muitos adeptos em Catanduva

 

Vegetarianos da terra da picanha são motivados por filosofia, religião e saúde

Da Reportagem Local
O Regional


Churrascaria por estas bandas é o que não falta. Mas enquanto muita gente saliva só de imaginar aquela picanha no alho, cresce a cada dia o número de pessoas que torcem o nariz só de imaginar que aquela picanha deliciosa se originou do sofrimento de um animal.

São os vegetarianos, ou semivegetarianos (os que ainda não conseguiram chegar lá), capazes de fazer seus colegas carnívoros corar de vergonha a cada argumentação que justifique a opção pela dieta alimentar anti-carne.

Os motivos vão dos espirituais, como no caso daqueles que acreditam que o sofrimento do animal passa para o organismo de quem come até os mais céticos e nutricionais.

Semivegetarianos como o vigilante Jorge Alexandre Resende Faria, apesar de assumirem gostar de carne bovina, afirmam que se viram muito bem só com carne de peixe.

“Por enquanto ainda como peixe, mas pretendo parar. Acho que não é difícil ser vegetariano. Ao contrário do que eu pensava, como bem e não sinto a falta por respeito aos animais e à natureza. Acho que o prazer que temos na comida não é compatível com a morte e o sacrifício de outros seres vivos. Eles têm direito à vida como nós e cada vez mais está provado que eles têm as mesmas sensações que nós: frio, medo, ansiedade, etc”, diz.

O advogado Davis Quinelato, outro semivegetariano (ou psitariano há seis anos, como alguns preferem dizer), com o tom de mea culpa dos dependentes químicos diz que ainda não conseguiu se libertar do peixe. Mas reitera: nada de frango, presunto, salame, carne de vaca, porco, e até as exóticas estão fora da lista.

Convertido ao vegetarianismo após assistir um vídeo sobre o que acontece nos matadouros, adianta que após o congresso vegetariano que pretende participar deixará de comer peixe, definitivamente. Os peixes agradecem.

E agradeceriam mais se pudessem entender em sua memória de poucos segundos o quanto um vegetariano nascido no país do sal grosso sofre para acostumar seu organismo à nova dieta.

“Os três primeiros meses são piores. Mas difícil mesmo é o preconceito que as pessoas têm pelo fato de você optar por não comer carne. Vivemos numa cultura que infelizmente prega que comer bem significa comer carne”, teoriza Quinelato.

Quer deixar um vegetariano ou ‘aspirante a’ nervoso como um touro? Segundo Quinelato, é só olhar com desdém e dizer a ele: “se você come peixe, é carne do mesmo jeito”. “Dizem isso, mas o que elas estão fazendo para melhorar a saúde delas e principalmente o respeito pelos animais?”, questiona o advogado, com ar de quem inveja o ponto já alcançado em países de primeiro mundo, como a Inglaterra, onde o seguro de vida chega a ser mais barato para os vegetarianos.

Na terra do boi gordo, o Brasil, ainda não se chegou nesse nível, mas já existe uma sociedade organizada, da qual são membros vários catanduvenses. Nas comunidades do orkut, eles já são mais de dois mil.

Quase todos os vegetarianos partem do princípio ético de que não é correto causar sofrimento a nenhum ser. Segundo esse princípio, não se pode explorar e causar dor aos animais só porque eles não são da mesma espécie que os homens.

Eles também acreditam que milhares de doenças são transmitidas pelo consumo de carne advinda das maneiras cruéis em que os animais são criados nas fazendas-fábricas.

“O termo vegan (ou vegano) surgiu para diferenciar os vegetarianos que, além de não comerem carne, excluem de sua dieta qualquer outro produto de origem animal: leite e seus derivados, ovos, gelatina, gordura, etc. Os vegans também são contra o uso e a exploração de animais para outros fins, que incluem vestuário, entretenimento (circos e rodeios, por exemplo) e experimentação (testes em laboratórios ou utilização de substâncias de origem animal em cosméticos e medicamentos)”, afirma o nutricionista George Guimarães, coordenador da SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira).

Além disso, os vegetarianos também usam argumentos éticos e políticos para justificar sua opção de dieta. Segundo Guimarães, anualmente, mais de 400 milhões de toneladas de grãos e cereais são utilizados para alimentar animais de corte - e ao mesmo tempo, 500 milhões de pessoas nos países pobres morrem de fome.

“A cada seis segundos, alguém morre de fome porque pessoas no Ocidente estão comendo carne. As reservas de água fresca do mundo e diversos recursos naturais do planeta estão sendo contaminados e se escasseando aos poucos pela criação extensiva de gado de corte, aves e peixes - além das florestas que estão sendo devastadas para darem espaços para pastagem”.

Nem a carência de proteína é motivo para que um vegetariano se anime em comer um naco de carne. Até porque, conforme garante o nutricionista Guimarães, a proteína é um dos nutrientes mais fáceis de se obter em outros alimentos e a busca por uma quantidade exagerada de proteína leva à adoção de cardápios que são excessivamente ricos em gorduras e extremamente pobres em fibras e carboidratos complexos.

Depois que aderiu ao vegetarianismo, Adriano Saran conta que sua vida mudou pra melhor. “Todos os dias sinto que sou parte de uma grande corrente que luta pela paz no sentido holístico - mas uma paz que está mais próxima do que imaginamos, e que podemos fazer todos os dias: começando pelo nosso prato, na hora da nossa refeição, algo que podemos fazer três vezes por dia ou mais: parar de consumir definitivamente carne. Uma verdadeira “revolução da colher”. Tem gente que diz que somos radicais, mas eu acho que radical é quem mata e esfola bicho pra comer - na minha opinião esta atitude remete ao tempo das cavernas, quando o homem ainda não discernia corretamente”, opina.

CONGRESSO

O I Congresso Vegetariano Brasileiro e Latino Americano acontecerá de 4 a 8 de agosto, e será um dos maiores eventos da América Latina sobre o vegetarianismo, com profissionais de várias áreas que farão conferências, oficinas e seminários com palestrantes nacionais e internacionais, nutrição vegetariana e demonstrações culinárias com chefs famosos.

Haverá feira de consumo ético: alimentos, roupas, acessórios, cosméticos etc, tudo sem ingredientes de origem animal.
Durante o evento haverá o 2º Veg-fashion: ‘desfile de moda sem crueldade’.

Outras informações no site www.svb.org.br 

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