Sexta, 7 de julho de 2006
Terra Notícias
Um americano que foi arremessado por uma vaca para dentro de uma
arena durante o festival de São Firmino, em Pamplona, na Espanha,
nesta sexta-feira, ficou paralítico da cintura pra baixo. O
incidente ocorreu durante a vaquilla, uma das atrações do evento,
em que milhares de pessoas puxam o rabo e provocam os animais.
A vaca que atingiu o homem de 31 anos, de Nova York, foi uma das
que foi solta depois da corrida. Autoridades disseram que o
americano não conseguia mexer suas pernas e foi imediatamente
levado para o Hospital de Navarra. O homem foi identificado apenas
pelas suas iniciais, R.D.
Seis casos foram registrados durante a corrida, dois deles com
gravidade. O neo-zelandês David MacDowell, 25 anos, foi chifrado
na coxa e o pamplonense Ramon Garayoa, 46 anos, caiu e foi
pisoteado. Os outros casos incluíram o americano Frank Walls, 44
anos, que teve ferimentos no rosto e um britânico que quebrou o
pulso. Em nenhuma das ocorrências houve risco de morte.
A corrida começou às 8h quando seis touros, cada um com 3/4 de
tonelada, saíram correndo de um curral onde passaram a noite.
Durante a corrida, mais seis bois, que conheciam o trajeto, foram
somados aos touros para guiá-los no percurso de 900 metros da rua
Cuestra Santo Domingo.
O festival de São Firmino começou por volta do século XVI, apesar
de ter suas origens em épocas mais remotas, quando a Espanha foi
cristianizada. Nos últimos, anos tem havido um esforço para
ensinar corredores a se proteger dos touros.
Desde 1924, 13 pessoas morreram durante as corridas. O último caso
foi em 1995.
Ambientalista
premiado é ameaçado de morte
quinta-feira, 06/07/2006
Poucos brasileiros receberam o prêmio Global 500 das Nações
Unidas. Chico Mendes foi um deles e morreu executado no Acre.
Agora, outro ambientalista, que também foi agraciado com a
premiação, sofre ameaças de morte. Vilmar Berna vive há seis anos
na comunidade de Cascarejo, em Niterói, uma região na Baía da
Guanabara que já foi um santuário ecológico e hoje enfrenta
criadores clandestinos de mexilhões, pesca predatória, poluição
por esgotos e dejetos industriais e tráfico de drogas. Berna luta
contra tudo isso e passou a ser ameaçado.
Em entrevista ao Jornal do Terra, o ambientalista contou que,
seguindo orientações da Organizações das Nações Unidas (ONU),
decidiu divulgar as ameaças como forma de proteção. "Já pedi
proteção do Estado, mas eles disseram que não tem estrutura.
Mandaram-me comprar uma arma e mudar de endereço", disse.
Berna acredita que não se pode tratar as ameaças com descaso. "É
preciso transparência. Não se pode ficar quieto, acovardar, fugir,
se esconder. Acho que Chico Mendes errou nisso, ele não levou a
sério", falou.
Assista a
entrevista:
http://tv.terra.com.br/home.aspx?channel=114&play=1&contentid=140720
Nus, com
lenço ao pescoço e chifres de plástico
Um protesto nudista
com ativistas portugueses contra as corridas de touros em
Pamplona, Espanha
Ativistas portugueses vão correr pelas ruas de Pamplona na próxima
semana apenas com um lenço ao pescoço e chifres de plástico, num
protesto nudista que deverá juntar mil pessoas contra as largadas
de touros naquela cidade espanhola.
Pelo menos três dos 25 portugueses que partem rumo a Espanha já
confirmaram que se vão «vestir a rigor» para participar no evento
que este ano se realiza quarta-feira, dia 05 de Julho, e reúne
manifestantes de 30 países.
Naquele dia muitos ativistas vão correr nus - trajando apenas um
lenço vermelho ao pescoço e chifres de plástico na cabeça - pelas
mesmas ruas de Pamplona onde, dois dias depois, serão largados os
touros.
Miguel Moutinho, presidente da associação ambientalista ANIMAL, é
um dos três portugueses que decidiu dar o corpo ao manifesto «para
chamar a atenção para a crueldade das largadas», contou o próprio
à Agência Lusa.
Depois do sucesso do ano passado, que teve uma adesão de mais de
600 participantes, este ano deverão participar mil pessoas na
quinta edição da «Largada Humana», que volta a ser preparada pela
organização internacional de defesa dos direitos dos animais, a
PETA - People for the Ethical Treatment of Animals.
A ANIMAL decidiu aderir ao protesto em 2002 e este ano leva 25
manifestantes a Pamplona, contou Miguel Moutinho, explicando que
um dos objetivos é «pressionar o alcaide a pôr fim à crueldade das
largadas».
Os ativistas alertam para os atos de crueldade a que são
submetidos os touros antes das largadas, «ao serem
propositadamente enfraquecidos», e lembram a quantidade de touros
e pessoas que já ficaram severamente feridas.
fonte:
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?div_id=291&id=700667
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