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NOTÍCIAS DO BRASIL E DO MUNDO

 

Bauru: Vacina e coleira previnem leishmaniose

 

03/06/2006

(jornal da cidade, (3.6.06)


A proteção aos animais, no entanto, custa quase R$ 250,00; a doença já infectou cerca de 800 cães neste ano em Bauru

Luciana La Fortezza

Frente à infestação de leishmaniose em Bauru, donos de cães têm recorrido à coleiras, vacina e pulverizações para afastar o problema de casa - a doença é transmitida pelo mosquito-palha. As alternativas são adotadas, simultaneamente, quando a família consegue aliar informação e disponibilidade de dinheiro no bolso.
“A vida dele não tem preço. Faço o que for necessário”, garante um designer, que pediu para ter o nome preservado. Depois que ele soube de cães infectados na vizinhança, buscou numa clínica veterinária uma coleira repelente para seu pastor alemão. Recentemente, quando foi informado da existência da vacina, também optou por imunizar seu animal de estimação.
Antes, no entanto, iniciou um planejamento orçamentário. Cada dose da vacina custa, em média, R$ 70,00. Na primeira imunização, três doses são recomendadas, num intervalo de 21 dias. Depois, a vacinação passa a ser anual. A informação surpreendeu a relações públicas Anauá Moreira. Ela desconhecia não só o valor, mas também sua eficácia.
“Como tenho dois (cachorros), seria um investimento (aplicar a vacina). Por enquanto, não é urgente. Não temos casos de leishmaniose registrados por aqui (no bairro onde mora)”, conta ela que é dona de Preto e Shantala. Assim que souber de algum, ela diz que recorrerá inicialmente à coleira, cujo valor médio é de R$ 45,00. Mas preço não é problema para alguns dos clientes do veterinário e proprietário de clínica, Carlos Roberto Montassier. De acordo com ele, alguns já adotaram todos os métodos disponíveis no mercado.

Saúde pública

“Vale a pena para evitar a proliferação da doença”, sentencia Montassier. A avaliação do veterinário leva em conta não só a estima do dono para com seu animal, mas principalmente a ameaça que a leishmaniose representa à saúde pública. De acordo com o médico veterinário, o prazo de validade da coleira é de quatro meses. As pulverizações, que custam cerca de R$ 5,00 (cada), ajudam por até duas semanas.
“É um inseticida. A pessoa tem que ser orientada (ao utilizá-lo)”, alerta. Como nenhum método é 100% eficaz, todas as armas devem ser utilizadas. Compartilha da informação o veterinário e também proprietário de clínica Ricardo Massaru Tomaoka. Ele ressalta, porém, que só podem ser vacinados os cães saudáveis e soronegativos.
Neste caso, informa Ingrid Menz, a vacina oferece proteção de 92% a 95%, de acordo com os estudos científicos que embasaram seu registro no Ministério da Agricultura, já renovado por duas vezes. Médica veterinária, doutora em virologia e gerente da empresa fabricante da vacina, ela conta que o produto é produzido a partir de um açúcar retirado da membrana externa da leishmânia.
Só em Bauru, o protozoário já infectou mais de 800 cães neste ano. Quase todos foram sacrificados. A doença ainda infectou 23 pessoas.

Falso resultado

Como a vacina para cães contra a leishmaniose é produzida a partir de uma partícula da leishmânia, os animais vacinados podem apresentar resultado positivo para a doença quando submetidos a exames sorológicos em programas de combate à leishmaniose, informa o veterinário e dono de clínica Ricardo Massaru Tomaoka.
Neste caso, ele recomenda a realização de outros testes mais específicos, além do tradicional exame clínico, para confirmar a condição de saúde do cachorro.
“Entendemos ser importante a realização de teste comprobatório parasitológico. Alguns exames são mais sensíveis e capazes de definir com precisão se um cão está vacinado ou contaminado”, acrescenta Ingrid Menz - veterinária, doutora em virologia e gerente da empresa responsável pela produção da vacina. Segundo ela, o cão imunizado torna-se incapaz de transmitir o protozoário ao mosquito vetor responsável pela contaminação de pessoas.
Recentemente, ela esteve reunida com profissionais de Bauru para atualizá-los quanto aos estudos recentes referentes à vacina, desenvolvida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. O JC procurou o diretor do Departamento de Saúde Coletiva, Marco Antonio Natal Vigilato, mas ele preferiu não se manifestar sobre o assunto.

http://www.jcnet.com.br/editorias/detalhe_bairros.php?codigo=77168 

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