03/08/2006
Parceria é feita com a organização
não governamental Renctas
Em parceria com a Renctas, Itapemirim coloca em prática a segunda
etapa de sua campanha educativa de combate ao tráfico de animais
silvestres Com o objetivo de esclarecer a população sobre os
prejuízos causados pelo tráfico de animais silvestres, o grupo
Itapemirim - líder do setor de transporte rodoviário de
passageiros na América Latina - lança neste mês a segunda etapa de
sua campanha educativa para combater a captura e a venda de
animais silvestres em todo o país.
Em parceria com a organização não governamental Renctas (Rede
Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres), a campanha
foi lançada inicialmente em dezembro de 2004, unindo a ampla
infra-estrutura do grupo e o know how da ONG que tem como missão o
combate ao tráfico de animais silvestres, contribuindo para a
preservação da biodiversidade. "Está comprovado pelos órgãos
responsáveis pela fiscalização desse negócio ilícito que os
traficantes utilizam as estradas brasileiras para fazer a
transferência dos animais capturados ilegalmente. Só depois o
tráfico se efetiva com a venda nos grandes centros, tornando-se
assim o terceiro maior negócio ilegal do mundo, só perdendo para o
tráfico de drogas e de armas", enfatiza Andrea Cola, diretora
comercial da Viação Itapemirim.
"Entendemos, portanto, que é imprescindível o nosso envolvimento
em prol da saúde do nosso planeta e mais do que isso: vamos
assumir nossa responsabilidade disponibilizando toda a nossa
estrutura em favor dessa causa", completa Andrea. Com o slogan
"Tráfico de Animais Silvestres: não caia nesta armadilha", a
segunda etapa da campanha será realizada até o final de 2006 e
deverá atingir tanto a população como os cerca de 16 mil
funcionários do grupo Itapemirim. Um outdoor de 45 metros
localizado na Marginal Tietê, em São Paulo, exibirá uma mensagem
sobre o tráfico fazendo com que cada um reflita sobre sua
responsabilidade.
Além disso, quatro diferentes cartazes foram desenvolvidos com
objetivo de funcionar também como anúncios. Segundo Érika Facca,
gerente de projetos do grupo Itapemirim, os cartazes serão fixados
em todos pontos-de-venda de passagens da Itapemirim e serão
publicados um a um, mensalmente, na revista de bordo da Itapemirim
"Na Poltrona", cuja tiragem é de aproximadamente 300 mil
exemplares.
Para atingir também as crianças, foram criados dois jogos
educativos, um quebra-cabeça e um jogo de memória, com o objetivo
de despertar nelas, por meio de atividades lúdicas, a consciência
da preservação ambiental. "A criançada poderá aprender muito sobre
o tráfico de animais com os quatro personagens criados para compor
a "fauna mirim" da Itapemirim: um macaquinho, uma onça, uma
tartaruga macho e uma ararinha-azul. Esses personagens farão parte
das historinhas publicadas mensalmente na "Na Poltrona", explica
Érika.
Para envolver os funcionários do grupo Itapemirim, a empresa
distribuirá uma camiseta para cada um convidando-os para "vestir a
camisa" da campanha. Também haverá a exibição de um filme com o
objetivo de esclarecer, conscientizar e preparar todos os
colaboradores a participar desta campanha e assim fazer com que a
mensagem a favor do meio ambiente possa ser ainda mais eficiente.
O filme conta com dicas e informações fornecidas por Andrea Cola,
diretora comercial da empresa, Dener Giovanini, da Renctas, além
de representantes da Polícia Rodoviária que aborda o significado
do tráfico de animais silvestres, como combatê-lo e denunciá-lo.
Além disso, foram criados papéis de bandeja explicativos para os
restaurantes dos pontos de apoio e da própria empresa, sacolas de
bordo com informações sobre como denunciar as ações ilícitas
(distribuídas em toda a frota de ônibus que somam cerca de dois
mil ônibus), sacolas da fauna mirim para os kits de lanche, blocos
de anotações com a Declaração Universal dos Direitos dos Animais,
adesivos para os ônibus e outdoors.
Elefantes mostram
compaixão na morte e na doença, diz estudo
08 de agosto
Os animais mostraram um intenso interesse pelo cadáver,
tocando-o com
as patas e as presas
EFE
LONDRES -
Elefantes mostram um
comportamento que lembra a compaixão ao lidar com mortos e doentes
da própria espécie, diz estudo publicado na revista Applied Animal
Behaviour Science. Um grupo de cientistas, encabeçado por Iain
Douglas-Hamilton, de Oxford, chegou a essa conclusão depois de
analisar vários exemplares da população de 900 elefantes da
reserva nacional de Samburu, no norte do Quênia.
Os especialistas, que puderam acompanhar a movimentação dos
animais graças a sensores rastreados via satélite, comprovaram que
os animais se ajudam quando doentes, e parecem prestar uma espécie
de homenagem aos mortos. O processo foi acompanhado quando uma
elefanta, batizada Eleonor pelos pesquisadores, adoeceu e, depois,
morreu.
Durante o período da doença, Eleonor recebeu apoio de uma elefanta
de outra família, chamada de Grace, que tentava ajudá-la a
acompanhar a manada, no final já sem êxito. Eleonor morreu no
lugar onde havia parado para descansar pela última vez, e seu
corpo foi visitado por elefantes de sua família e de outras
quatro.
Os animais mostraram um intenso interesse pelo cadáver, tocando-o
com as patas e as presas.
http://www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2006/ago/08/301.htm
|