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NOTÍCIAS DO BRASIL E DO MUNDO

 

Amapá vai exportar búfalos ao Oriente Médio

O estado do Amapá vai voltar a fazer uma exportação significativa para o mercado árabe. Os pecuaristas amapaenses vão embarcar três mil búfalos vivos para o Líbano até a primeira semana de outubro. O primeiro lote, com 1,5 mil animais, sai do estado no final de setembro, de acordo com o chefe da divisão de Comércio Exterior da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração do governo do Amapá, Nonato Oliveira. O estado, que fica no Norte do Brasil, tem o segundo maior rebanho de búfalos do país, com 300 mil animais.
A exportação será feita pela trading Baires, do Pará, estado vizinho do Amapá, e os búfalos serão fornecidos por integrantes da Associação dos Pecuaristas do Amapá. Segundo Oliveira, o 2º lote embarca na primeira semana de outubro. Os animais vão ser transportados em um navio curral, que sairá do porto de Santana, que tem saída no rio Amazonas, e chegarão no Líbano em cerca de quinze dias. De acordo com Oliveira, as vendas devem gerar cerca de R$ 1,6 milhão.
No país árabe, os búfalos serão usados para corte. Alguns já viajarão praticamente prontos para o abate e outros ainda passarão por um período de engorda. No sistema de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, não há registro de embarque anterior de búfalos do Amapá para os árabes. Desde 1997, na verdade, o estado não faz exportações significativas para a região. De lá até este ano, a maior venda anual foi de US$ 165 mil, em 1999, correspondente a palmito.
Entre os anos de 1993 e 1997, o Amapá fez, anualmente, exportações superiores a US$ 1 milhão para o mercado árabe. Na época, o estado produzia manganês, produto que era vendido para os árabes. A maior exportação registrada no Ministério do Desenvolvimento é de US$ 2,2 milhões, em 1994. De acordo com o secretário da Indústria, Comércio e Mineração do estado, João Benício Dias, o Amapá tem interesse em exportar para os árabes. Segundo Oliveira, as vendas de búfalos devem ter continuidade. A intenção é que sejam feitos embarques mensais para o Oriente Médio.
Búfalos do Norte
O Amapá e o Pará juntos formam o Delta do Amazonas têm a maior população bubalina do Brasil. De acordo com Oliveira, o búfalo se adapta bem às áreas inundáveis, como as que existem no estado. Por ser um animal seletivo na hora de se alimentar, mesmo em regiões alagadas, ele vai buscar a melhor pastagem. O búfalo também transpira menos que o boi e por isso não tem problema com o calor que faz na região. O Amapá cria búfalos domésticos das raças Murrah, Jafarabadi, Mediterrâneo, que são do tipo Rio, originárias da Índia e Paquistão, e Carabao, do tipo Pântano, do Sudeste Asiático.
No estado existem cerca de quatro mil criadores de búfalos, entre pequenos e grandes. De acordo com Oliveira, as criações vão de 10 animais a 20 mil. As propriedades de pequeno porte chegam a utilizar o animal para produção de leite, mas a maioria dos búfalos se destina ao corte. São abatidos, segundo Oliveira, que também é criador de búfalos e vice-presidente da associação de pecuaristas, cerca de 45 mil animais ao ano no Amapá. "A carne de búfalos, chega a ter até 40% menos colesterol que a de bovinos, tem mais sais minerais, proteínas e menos gordura", diz Oliveira.
O português José Maria Esteves, que mora no Brasil desde 1975, é um dos criadores de búfalo do estado do Amapá. Os animais de Esteves não farão parte dos próximos dois embarques previstos para o Líbano, mas devem fazer nos seguintes. O pecuarista mantém 1.050 animais em uma granja, nos arredores do município de Macapá, e em uma fazenda em Cutias, interior do estado.
"Hoje é um bom negócio vender búfalo em pé porque a oferta está maior do que a procura", afirma Esteves. A exportação deve favorecer até mesmo quem não vai participar da venda, já que os preços poderão aumentar em função da menor oferta de animais no mercado nacional. Os búfalos criados por Esteves são da raça Murrah. (Agência Ãrabe de Notícias - www.anba.com.br )

 

 

Polícia encontra 192 papagaios no porta-mala de um carro em SP

 

 Do Diário OnLine http://geral.dgabc.com.br/materia.asp?materia=552438

A Polícia Rodoviária apreendeu nesta madrugada 192 filhotes de papagaio, na Rodovia Castelo Branco, na região de Quadra, no interior de São Paulo. As aves estavam no porta-malas de um Monza que foi parado em uma blitz de rotina.

No carro, estavam Valdemir Miranda dos Santos e Cosme da Cruz, que vão responder em liberdade por tráfico de animal silvestre. Os dois foram multados em R$ 99 mil.

Segundo eles, os papagaios foram comprados em Avaré (SP) e custaram R$ 10 mil. Os animais vieram do Mato Grosso do Sul e seriam vendidos em São Paulo.

Os papagaios têm somente duas semanas de vida e precisam de cuidados. O zoológico de Sorocaba abrigou os animais, mas ainda nesta sexta-feira eles serão transferidos para um criadouro.

 

Nota T.A. - Esses animais foram encaminhados ao SOS FAUNA que está precisando muito do auxilio de todos,  a necessidade imediata é de ALIMENTOS PARA PSITASÍDEOS FILHOTES, da Mega Zoo ou Alcon, facilmente encontrado nas lojas COBASE, entre outras.

 

Marcelo Pavlenco Rocha
Presidente - SOS Fauna

www.sosfauna.org

011 8187 6544
011 9534 3156


http://geral.dgabc.com.br/materia.asp?materia=552438

 

 

Paraná: Uso de animais em pesquisas gera polêmica

 

Ligia Martoni [22/09/2006]

Disciplina de técnica de cirurgia do curso de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) usa animais mortos.

A utilização de animais para fins de ensino e pesquisa nas universidades é tema que levanta polêmica entre protetores e comunidade acadêmica. Na última semana, a denúncia de um suposto experimento de colocação de aparelhos ortodônticos em cães na Universidade Federal do Paraná (UFPR) mobilizou ativistas de diversos estados e levou os alunos a juntarem documentação necessária para uma investigação por parte da Procuradoria da República. O caso tomou tamanha repercussão que o experimento - que, segundo os responsáveis, era de outra natureza - foi cancelado e os animais doados a uma instituição protetora.

Os aspectos envolvidos no âmbito da vivissecção vão além da questão ética. Abrangem também as reais eficiências do método. O termo vem da junção, no latim, vivus (vivo) e sectio (corte, secção), e consiste na utilização de animais para experiências de ordem científica. Em busca de casos parecidos Brasil afora, uma série de relatos foram obtidos, os quais são, no mínimo, um tanto polêmicos. Do outro lado, parte da comunidade científica defende que, apesar da tecnologia que permite substituir os bichos na produção de remédios e vacinas que salvam vidas, muitas pesquisas ainda necessitam dos seres vivos para se efetivarem.

O pesquisador e professor do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Alfenas (MG), Thales Tréz, coordena uma ONG de promoção de alternativas ao uso animal no ensino, a Interniche Brasil. Ele garante que em todas as práticas hoje envolvidas neste âmbito o uso animal é substituível. “Quando trabalhamos com ensino, usamos de conhecimentos preexistentes. Outros recursos podem dar conta do que já é sabido e precisa ser transmitido apenas”, explica o professor. Um exemplo é a aula de fisiologia cardiorespiratória, para a qual muitas instituições ainda adotam o método de anestesiar um cão, abrir seu tórax e injetar substâncias para verificar as reações. “As alternativas hoje são filmes, software interativos de alta resolução que mostram detalhadamente o interior dos animais e modelos tridimensionais”. O pesquisador atesta que as aulas ficam menos tensas e promovem eficiência até superior no aprendizado, uma vez que os procedimentos podem ser revistos.

Segundo o professor, também pode-se adquirir cadáveres de animais que morreram de forma natural para estudar a anatomia. “A faculdade de veterinária da USP acabou com as aulas de técnica cirúrgica que matavam animais e fez parceria com hospitais veterinários. Quando os cães morrem, são doados para uma professora que desenvolveu uma metodologia eficiente para conservar os tecidos”, conta. Porém, para o professor, tão importante quanto a troca da metodologia é a discussão ética com os alunos, a qual cabe à universidade promover.

Mas, apesar dos auxílios tecnológicos, Thales Tréz afirma que ainda hoje acontece de professores mandarem os alunos dos diversos cursos da área de biológicas procurarem bichos para os experimentos. “Orientam senão a pegarem cães de rua, comprarem galinhas, ratos, peixes, coelhos, camundongos, sapos. O problema é que não se tem feito muita coisa para evitar isso, é discussão incipiente no meio acadêmico; depende mais de depoimentos e denúncias para serem impedidos”. Não existe levantamento exato sobre o número de animais que morrem por ano no Brasil nas mesas das universidades, mas o pesquisador garante que está na casa de dezenas de milhares. “Mesmo que o animal tenha sido morto sem dor, não tira o problema da questão”.

Tristeza ao perceber a dor da cobaia

“Quem já viveu a dura experiência de encarar um cão subanestesiado tendo suas vísceras extraídas, e ao olhar seu olhos ver lágrimas, apenas lágrimas como manifestação de dor, já que toda sua musculatura está paralisada pelos bloqueadores neuromusculares, sabe exatamente do que estou falando”. O desabafo é do cientista e médico cardiologista do Instituto do Coração (InCor) de São Paulo, Marcelo Andrade, ativista que lembra da experiência vivida durante a faculdade para exemplificar por que defende que a ciência não precisa da vivissecção.

A médica veterinária Mariana Coelho Mirault Pinto também tem história semelhante. Quando ainda era estudante na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), denunciou o sacrifício de um cavalo, uma égua, um cão, uma galinha, um porco e um carneiro durante uma aula de Parasitologia para que os alunos simplesmente evidenciassem a disposição dos vermes no trato gastrointestinal. Mesmo perseguida na universidade por sua indignação, reuniu provas e testemunhas do procedimento quando repetido no ano seguinte. “Novamente, diversas espécies de animais foram mortas, muitas sem anestesia. Ao sairmos do campus, fomos direto na delegacia fazer um Boletim de Ocorrência”, relata. O caso foi parar na Procuradoria da República e a opção foi por um termo de ajustamento de conduta, impedindo que os procedimentos continuassem. “Hoje, qualquer aluno pode denunciar baseado no não cumprimento do termo”.

A partir daquele ano (2000), a universidade instalou o Comitê de Ética em Pesquisa Animal, presente em boa parte das universidades brasileiras, inclusive paranaenses, atualmente. “Mas existe um ‘currículo oculto’ nas universidades, principalmente na área de biológicas, que faz com que os alunos morram de medo de denunciar esses problemas. Você fica sendo uma pessoa estranha no curso”, afirma a veterinária.

PUCPR não utiliza mais bichos vivos

O departamento de Medicina Veterinária da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) não utiliza mais animais vivos para o ensino desde 2002. Um ano depois, foi criado o Comitê de Ética no Uso de Animais (Ceua) da instituição. A disciplina de técnica cirúrgica, por exemplo, ministrada no terceiro ano, é uma das que substituíram a vivisseção pelo uso de animais mortos. “Caso os alunos queiram treinar em animais vivos, têm a oportunidade de fazer um protocolo no Centro de Controle de Zoonoses de São José dos Pinhais (onde localiza-se o campus de veterinária) e participar do mutirão que fazemos junto à comunidade para castração de cães”, afirma o professor Marconi Farias.

Nas disciplinas de farmacologia e fisiologia, os animais foram substituídos por filmes e, nas de anatomia e patologia, por maquetes. O coordenador do curso e membro do Comitê de Ética da instituição, professor José Ademar Vilanova Junior, garante que, para os estudantes da graduação, o ensino de modo algum é prejudicado. “O grande entrave, no entanto, é com a pesquisa. A vivissecção ainda é muito utilizada nos experimentos com medicamentos e próteses cirúrgicas, embora os computadores ajudem muito nas pesquisas biomecânicas (ortopédicas e neurológicas)”, explica.

Mais tarde, nos últimos anos de faculdade, os alunos terão contato com cirurgias e prática ambulatorial no hospital veterinário da instituição, com animais doentes de verdade. O atendimento é feito por um aluno, um residente e supervisionado pelos professores. “Desde as práticas clínicas, de patologia cirúrgica até diagnósticos, aprendem na rotina do hospital”, diz o professor Farias. “No caso de o aluno optar por atuar profissionalmente com cirurgia, terá de buscar uma residência e se aprofundar na prática, sendo primeiro auxiliar. Na graduação, seja com animais vivos ou mortos, em qualquer universidade, não vai praticar mais que cinco cirurgias, o que é insuficiente para preparar por completo um cirurgião”, complementa Vilanova.

Vivissecção ainda é muito usada em universidades

A prática ainda acontece bastante nos cursos de Medicina e Odontologia, principalmente. Para o professor Vilanova, trata-se de uso bastante útil. “O médico que realizou o primeiro transplante de fígado operou 620 porcos antes de fazer em um ser humano. Se não tivesse feito o exercício, o que poderia ter acontecido?”, questiona. “Sou defensor do bem-estar animal a todo preço, mas não os vejo como espécies intocáveis”.

Ele garante, porém, que em todos os procedimentos o médico veterinário tem de estar presente, conforme determina o comitê de ética, inspecionando os sinais que podem indicar dor ou mal-estar do animal. O comitê da PUCPR também conta com o membro de uma ONG de proteção animal e sugere métodos substitutivos aos professores, como filmar as aulas.

O veterinário acaba de voltar de um congresso que discutiu cirurgia e anestesiologia veterinárias. As discussões dos professores não chegaram a uma conclusão sobre a vivissecção como método mais adequado de ensino em cirurgia: “Quem é a favor defende que o aluno não evidencia possíveis complicações ou passa pelo desafio de tomadas rápidas de decisão, além de não ter controle adequado do sangramento. Os que são contra afirmam que, se não houver investimento pessoal, o aluno sairá inapto de qualquer maneira, e que a técnica cadavérica garante menos estresse em manter o animal vivo sem ser plenamente capacitado para isso. Além disso, são possíveis várias intervenções em um mesmo paciente”.


fonte: http://www.parana-online.com.br/noticias/

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