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NOTÍCIAS DO BRASIL E DO MUNDO

 

Schwarzenegger firma lei para proteger animais deixados em carros

AFP

24/09


O governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, sancionou nesta
sexta-feira uma lei que pune os donos de animais domésticos deixados em
automóveis em circunstâncias perigosas, informou um funcionário do Estado.

"O governo firmou uma lei que castigará os proprietários de animais
domésticos deixados imprudentemente em veículos em circunstâncias perigosas,
como a alta temperatura", disse o funcionário.

"A cada ano, muitos cães morrem porque são deixados nos carros, enquanto
seus proprietários trabalham, fazem compras ou passeiam. Esta lei evitará
que os animais sofram e morram de calor", destacou Schwarzenegger.

A lei prevê uma multa de 100 dólares, que pode subir para 500 dólares e seis
meses de prisão em caso de reincidência.

http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/cultura/2531501-2532000/2531869/2531869_1.xml

 

 

Amor à natureza move os 'anjos' dos animais

 


24/9/2006

Iniciativa privada acolhe, trata e dá vida nova a bichos apreendidos pelo
Ibama



Milene Moreto
DA AGÊNCIA ANHANGUERA
milene@rac.com.br


Uma viagem longa. Da Bahia até São Paulo, elas vieram encaixotadas e espremidas em um caminhão. Dezenas de currupiões, cardeais, picharros e galos da campina, entre outras espécies, somaram 300 aves que permaneceram em pequenas embalagens de papelão, passando por horas de calor intenso, fome e estresse até serem apreendidas pela Polícia Florestal na Rodovia Fernão Dias, região de Itatiba, este mês. Desse resgate, os pequenos, debilitados e assustados pássaros ganharam um lar: a rica natureza que é direito dos animais. A nova casa oferecida por Hans Furrer é o Zooparque, na própria cidade de Itatiba, que pôde abrigar apenas 20% das aves, pois o restante não sobreviveu.

Pensando em contribuir para a preservação da fauna brasileira, a iniciativa privada tem demonstrado solidariedade, compromisso e amor. Prova disso são as áreas de soltura e os criadouros conservacionistas mantidos por cidadãos que abrem as portas de suas propriedades para acolher, cuidar da saúde e um dia devolver a liberdade para esses animais. Algumas delas, liberadas para a visitação.

A história de amor entre as aves e Luiz Bonilha é recente. Há um ano, ele faz parte do cadastro do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) como área de soltura. O acaso é o responsável por essa iniciativa. "Tudo começou quando eu estava em uma delegacia aguardando para ser atendido. Nesse tempo, presenciei uma cena interessante: um sitiante estava sendo multado por possuir aproximadamente 60 gaiolas com pássaros brasileiros."

A curiosidade fez Bonilha se aprofundar no caso. "Fiquei surpreso quando soube pelo delegado que o sitiante, depois de ser autuado e multado, voltaria para o sítio levando todos os pássaros novamente com ele. Então fiquei sabendo que aqui em Itu não existia nenhuma área de soltura que pudesse abrigar esses pássaros", conta.

Multiplicando atitudes

Bonilha é morador e administrador de um condomínio residencial, cuja área possui 150 alqueires, ricos em vegetação e por onde passam 70% de água que abastece a cidade. "Conversei com os moradores e concordamos em oferecer a nossa estrutura para abrigar as aves. Construímos um viveiro, contratamos uma veterinária e criamos um ambulatório. Em um mês, conseguimos a liberação (no Ibama). No dia seguinte, recebemos a primeira ligação e chegaram ao condomínio 60 pássaros apreendidos com sitiantes em Sorocaba", relembra.

Foram realizadas três solturas na área. A última, na semana retrasada, reuniu 100 crianças que presenciaram a devolução das aves para a natureza. "O mais importante desse trabalho é a educação ambiental. Hoje, alguns moradores possuem em suas propriedades aqui dentro do condomínio áreas para cuidar dos pássaros. O projeto a cada dia se torna mais sólido, bem como a conscientização dos moradores sobre a preservação da fauna e da flora que os cercam", salienta.

Situação semelhante vivencia Américo Coimbra Carregal Barbosa, cadastrado como criador conservacionista em Atibaia. Lá, Barbosa recebe macacos, araras e tucanos, entre outras espécies que são apreendidas por contrabando também pelo Ibama ou pela Polícia Florestal, e que chegam muito maltratadas, resultando em alto índice de mortalidade. Na última semana, ele recebeu uma ligação do instituto, que procurava um local para abrigar um elefante apreendido em um circo clandestino.

O ponto em comum entre Barbosa, Furrer e Bonilha é a relação de amor e amizade com a natureza. "Manter, alimentar e oferecer a estrutura adequada para fazer parte do cadastro de criadores conservacionista de animais silvestres reconhecidos pelo Ibama tem um custo razoável. Muitas vezes, pensei em desistir, mas o amor pelos animais falou mais alto. O criadouro já existe há sete anos e mantém 30 espécies diferentes. Orgulho-me de ter visto muitas aves chegarem em péssimo estado de saúde e hoje estarem completamente reabilitadas", explica Barbosa.

"As aves são alimentadas com diversas frutas e exigem cuidados que dispendem dinheiro. Gastei aproximadamente R$ 7 mil para construir as instalações adequadas e a manutenção mensal gera um custo aproximado de R$ 2 mil", calcula Barbosa.

Já Furrer conta como é o processo de recuperação. "Essas aves que recebi chegaram extremamente estressadas. As que sobreviveram estão agora em quarentena numa área isolada para evitar contaminação. Fazemos exames de fezes, sangue e parasitológico para assegurar as condições de saúde.
Enfrentamos também os problemas com relação à soltura, pois não podemos colocar em liberdade animais em qualquer lugar. É preciso avaliar o ambiente de acordo com a região onde elas estavam acostumadas a viver. O processo para área de soltura é muito elaborado. O lugar deve ser apropriado, com viveiros e acompanhamento constante para um dia podermos abrir as portas. Isso leva um longo tempo", esclarece.

Furrer também alerta que as pessoas levam muitos animais encontrados em áreas residenciais. "Muitas pessoas encontram capivaras, bichos preguiça e lobos guarás soltos na região. Eles pegam os animais e acabam trazendo aqui no Zooparque, mas nós não podemos receber. Todo animal encontrado deve ser levado para a Polícia Florestal e lá é encaminhado para a área adequada", explica.

Tráfico

Todos os dias, um pedaço da fauna brasileira parte em caminhões, carros e
barcos em contrabando para todos os lugares do País e até para o Exterior.
Nos últimos dez anos, quase meio milhão de animais silvestres foram apreendidos pelo Ibama. Cerca de 80% desses animais estão soltos, o que
aumenta a preocupação com os prejuízos e benefícios desse procedimento.

Outros dados do instituto revelam números ainda mais preocupantes. Hoje, no Estado de São Paulo, apenas dez reservas estão cadastradas para servirem como áreas de soltura. "Recebemos muitas solicitações de liberação para áreas particulares que estão dispostas a se tornarem criadores conservacionistas ou áreas de soltura, mas temos uma série de procedimentos, que obviamente devem atestar a qualidade e garantia de que os animais estarão em um local seguro, com boas condições e recebendo tratamento adequado", diz Vicent Kurt Lo, biólogo do Ibama em São Paulo.

O NÚMERO

487 MIL - Animais silvestres foram apreendidos em fiscalizações nos últimos
dez anos

http://www.cpopular.com.br/mostra_noticia.asp?noticia=1463018&area

=2020&authent=130403B889F9823126219AABDBA013

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