O gabinete de crise
descartou a polêmica proposta de caçar e matar todos os gatos de
rua
01 de março de 2006
BERLIM -
Especialistas em
virologia da Alemanha se empenham em evitar que o pânico se
espalhe entre a população, após a identificação do primeiro caso
de gripe aviária em um gato, diante das incógnitas que ainda
cercam a doença, e recomendam o reforço das medidas de prevenção
nas áreas afetadas.
O gabinete de crise encarregado do acompanhamento da gripe aviária
se reuniu por videoconferência. O grupo decidiu estender aos cinco
Estados atingidos pela doença a ordem de manter gatos confinados e
de usar guia para sair com os cachorros. A medida já havia sido
adotada ontem na Baviera e em Baden-Württemberg, dois Estados com
focos infecciosos.
As pessoas que não obedecerem poderão ser multadas, advertiu o
Ministério do Meio Ambiente da Baviera.
A recomendação de evitar o contato de cachorros com aves
infectadas mostra que ainda há muita incerteza. Até agora, os
especialistas insistiam que não havia casos de infecção em
cachorros, mesmo após serem inoculados com o vírus.
O gabinete de crise, composto por autoridades federais e dos
Estados, descartou a polêmica proposta do primeiro-ministro de
Mecklemburgo-Antepomerânia, Harald Ringsdorff, de caçar e matar
todos os gatos de rua.
O grupo ainda decidiu intensificar o recolhimento de animais
mortos, não apenas felinos, mas também animais silvestres.
O gato infectado com o vírus H5N1 foi encontrado no fim de semana
na ilha de Rügen, afetada pelo vírus. Os exames realizados em
outros dez animais, entre eles uma raposa, deram negativo.
O presidente do Instituto Robert Koch de Virologia, Reinhard Kurth,
afirmou hoje que as medidas de proteção tomadas são suficientes.
"Estamos mais bem preparados do que nunca", ressaltou Kurth em
entrevista à rede de televisão ZDF. Ele lembrou que, até agora,
não houve contaminação entre humanos na Alemanha.
http://www.estadao.com.br/ciencia/noticias/2006/mar/01/125.htm
Paul McCartney protesta contra caça às focas no Canadá
Agência Estado 01/03/06
O ex-Beatle e sua mulher Heather viajaram para o Canadá antes
da temporada de caça
Toronto -
O ex-Beatle Paul
McCartney e sua mulher Heather Mills viajaram para o Canadá para
ver as crias de focas antes que comece a caça anual, segundo
informou a Sociedade Humana dos Estados Unidos.
Paul e Heather, que são ativistas pelos direitos dos animais,
foram ao Golfo de San Lorenzo, no Canadá, na quinta e sexta-feira
passadas, com o objetivo de evitar que as focas sejam caçadas.
"A visita do casal chamará a atenção global dos meios de
comunicação para esta cruel e desnecessária matança de focas",
disse, ontem, Rebecca Aldworth, da Sociedade Humana dos Estados
Unidos. A previsão é de que cerca de 319 mil focas "arpa" sejam
caçadas.
Geralmente a temporada de caça às focas se prolonga desde meados
de março até meados de abril. As peles são vendidas nos mercados
da China e Rússia. |
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