Rose Volponi Oliveira
Os espetáculos com animais não fazem parte do show apresentado pelo
Circo Di Napoli que está na cidade de Jundiaí/SP. O gerente do
local, Humberto Paulino Pinheiro, afirma que há cinco anos a
programação de espetáculos foi refeita e os animais foram excluídos.
"No começo foi difícil, mas o público se acostumou."
Segundo ele, nos primeiros espetáculos depois da mudança o circo foi
obrigado a afixar cartazes próximos às bilheterias esclarecendo que
durante a apresentação não haveria a presença de animais. "Muitas
pessoas, ao ver o comunicado, iam embora. Com o tempo foram se
acostumando e o público voltou a conferir os shows", afirma
Pinheiro.
Com a transformação o circo vendeu ou doou os animais como tigres,
elefantes, chimpanzés, ursos, lhamas e cavalos, entre outros, e
enfrentou um período difícil. Contabilizando as vantagens e
desvantagens, o gerente diz que os gastos com os animais eram
muitos; depois da mudança ficou mais fácil administrar o negócio.
"Hoje não temos nenhum tipo de animal, nem domésticos."
Para suprir a ausência dos animais, os artistas, antigamente
acostumados à rotina, começaram a desenvolver novos shows. O número
de artistas também aumentou: hoje são 36, para conseguir manter as
duas horas de espetáculo.
Pinheiro cresceu numa família de circo - o pai é dono do circo que
gerencia. "Somos de Campo Limpo Paulista e não me vejo fora deste
meio, por esse motivo vamos nos adaptando, fazemos parcerias com
outros circos e vamos vivendo", afirma.
O circo continua com suas apresentações na cidade e as sessões são
de terça a sexta-feira, às 20h30 e, aos sábados e domingos com
sessões às 15 horas, 17h30 e 20h30.
http://www.jj.com.br/jj2/cidades/cidades21032006-05.html
Acordo vai tirar animais
de circo
ANGELA PEPE
Gazeta de Ribeirão
Gatos, cavalos e coelho vão deixar o picadeiro do circo Beto Carrero
por determinação do Ministério Público. Um TAC (Termo de Ajustamento
de Conduta) foi assinado na última sexta-feira pela direção do circo
e da AVA (Associação Vida Animal).
O Termo é em cumprimento a lei estadual, de 2005, de proteção aos
animais do Estado.
Ela ainda não foi regulamentada, mas já entrou em vigor. O circo,
que se apresenta há duas semanas na cidade, usa 10 gatos, dois
cavalos e um coelho em seus espetáculos.
As apresentações se encerram no dia 15 de abril. A partir da próxima
terça-feira os gatos não serão mais exibidos.
Os cavalos saem de cena no dia 2 de abril e o coelho no dia 9.
"Sem se apresentar os bichinhos vão estar enjaulados. Mesmo assim,
achamos que essa é a única alternativa de privá-los. A lei tem que
ser cumprida", diz Cecília Pacagnella, da AVA.
"Assisti à apresentação e achei uma boa atração. Acho que o ser
humano é capaz de fazer muitas coisas sem precisar expor os
animais".
O promotor Naul Luiz Felca foi quem fez as audiências de quinta e
sexta-feira.
Ministério Público
O Ministério Público cuida do caso levado a ele por instituições de
Ribeirão Preto como a AVA, Vegan Staff e Revolução Preto.
O diretor da AVA, Paulo César Lins Ferraz, disse que o TAC não
precisa de ação judicial para ser cumprido.
A direção do circo não foi encontrada para se pronunciar até o
fechamento desta edição.
http://www.gazetaderibeirao.com.br/conteudo/mostra_noticia.asp?noticia=
1425312&area=92020&authent=30758B9A95512089CC800105E89982
Ambientalista é agredido por funcionário de Circo instalado em
São José/SC
Membros do GAE - Grupo Anti-Especismo, de Florianópolis, foram
agredidos por um funcionário (à direita da foto) do "Le Cirque"
quando promoviam manifestação pacífica, distribuindo panfletos e
exibindo faixas contra a exibição de animais em circos.
As agressões
ocorreram na noite do último sábado, 25/03, segundo o
depoimento de Luciano Cunha, um dos militantes do GAE, ele
também afirmou que novos protestos estão programados, agora
também contra a violência aos ambientalistas.
No semáforo próximo o circo os ambientalistas entregavam
panfletos com as inscrições: "Circo com animal não é legal"
e "Circo sem animal = diversão sem agressão".
”O fato reforça a tese de que a violência contra animais,
inerentes ao adestramento dos bichos silvestres e exóticos,
tem conexão direta com a violência contra humanos”, comentou
um dos manifestantes. |
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Fonte: Jornal
Metropolitano
http://www.metropolitanosc.com.br/site/vernoticia.php?id=7303
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