A serviço dos que não podem falar

>>Buscador<<
>>Visite o novo portal<<
>>Quem Somos<<
>>Fale Conosco<<
>>Como Participar<<
>>Tribuna no Orkut<<
>>Grupo de Discussão<<
>Visite o novo portal<
>>Agenda<<

 Eventos

Adoções
Entidades
Petições on-line
Visite o novo portal
Visite o novo portal
Calendário
>>Direito Animal<<
Visite o novo portal
Adotante Responsável
Envenenar é um crime
Maus tratos são crimes
As leis que protegem os animais
>>Artigos<<
Proteção Animal
Saúde Animal
Meio Ambiente
Vegetarianismo
>>Textos<<
Sobre Cães
Sobre Gatos
>>Visite o novo portal<<
Visite o novo portal
>>Notícias<<
Aconteceu
Nossas lutas
Visite o novo portal
No Brasil e no Mundo
>>Meio Ambiente<<
Sites importantes
>>Animais Silvestres<<
Visite o novo portal
Não compre animais silvestres
>>Curiosidades<<
Visite o novo portal
>>Histórias Reais<<
Leia e apaixone-se
>>Fotos e Cartões<<
Envie para nós a foto de seu animal
Visite o novo portal
>>Sites Amigos<<
Sites de Defesa Animal

 

   

NOTÍCIAS DO BRASIL E DO MUNDO

 

Vírus da Aids surgiu em chimpanzés de Camarões

26/05/2006

RAFAEL GARCIA
da Folha de S.Paulo


Uma população de chimpanzés isolada em Camarões foi o ponto de partida do subtipo 1 do HIV, o que mais se espalha hoje pelo mundo. A descoberta foi feita por um grupo de cientistas que criou um método para detectar a presença de vírus nas fezes dos macacos.
Já se sabia que o HIV estava intimamente relacionado ao SIV (a versão símia do vírus) mas ainda não havia meios técnicos de detectar qual população selvagem abrigava o vírus.
"Os chimpanzés são reclusos, evitam contato com humanos e são uma espécie ameaçada sob proteção", disse à Folha Brandon Keele, da Universidade do Alabama, autor principal do estudo que descreve a descoberta. "Por causa disso, tivemos de desenvolver uma técnica totalmente não-invasiva, o que durou sete anos."
O trabalho de Keele e colegas, publicado on-line na revista "Science"
www.sciencexpress.org , não deve trazer conseqüências imediatas para o desenvolvimento de vacinas e antivirais, mas é de importância vital para compreender a biologia do HIV.
"É uma peça que faltava no quebra-cabeças", diz Paolo Zanotto, especialista em evolução viral do Instituto de Ciências Biomédicas da USP. "Agora podemos entender quanto da diversidade do vírus se deve ao contato dele com humanos e quanto dela já existia nos chimpanzés", afirmou.
Com análises genéticas mais refinadas, os pesquisadores conseguiram ainda distinguir as origens de duas variantes do vírus, uma pandêmica e outra que só existe em partes da África. Cada uma delas infectava populações diferentes de chimpanzé dentro de Camarões.
À medida que mais populações de chimpanzés forem sondadas, os cientistas podem ter pistas sobre como o HIV ganhou a capacidade de infectar humanos. "Estamos trabalhando agora para determinar quais mutações se acumularam quando ele ainda estava no hospedeiro original, e o que essas mudanças significam em termos patológicos", diz Keele.
Ele não revela planos de investigar macacos em outros países, mas agora que a técnica está disponível outros grupos poderão reproduzi-la.
A descoberta de Keele e colegas é também um reforço ao alerta de que o contato entre humanos e chimpanzés é receita para o desastre.
Em muitos países da África é comum o consumo de carne de chimpanzés, gorilas e outros grandes macacos. A maioria dos cientistas acredita que essa é a forma mais comum e arriscada de contato com os vírus que podem eventualmente trafegar entre as duas espécies.
Como o reservatório de SIV ainda existe tanto em Camarões como em populações de chimpanzés de outros países africanos, o consumo de carne símia aumenta bastante o risco do surgimento de novas variantes do vírus da Aids capazes de infectar humanos.
Com parcos recursos, os caçadores ilegais não têm como separar os chimpanzés infectados por SIV daqueles não infectados, já que o vírus não deixa os macacos doentes.
"Se o 'bushmeat' [hábito de comer animais selvagens] continuar, não há nada que garanta que isso não vai acontecer", diz Keele. "O HIV-1 já trafegou três vezes de chimpanzés para humanos, e o HIV-2 veio de macacos mangabei (Cercocebus atys) mais de uma vez."
O surgimento de uma nova variante do vírus seria um sério problema para o desenvolvimento de vacinas, já que é possível que a imunização eficaz não cubra todos os subtipos de HIV existentes.

 

 

Santuário de primatas

 

Transcrevemos a matéria publicada no Jornal Bom Dia de Sorocaba:

Representantes do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) visitaram, ontem pela manhã, o Santuário do GAP (Projeto de Proteção dos Grandes Animais), na zona rural de Sorocaba. O local abriga 37 espécies diferentes de animais, incluindo macacos do Brasil e outros países.
O diretor de Fauna do Ibama, Rômulo Mello, conta que o principal objetivo da visita foi conhecer a infra-estrutura do Santuário.
A visita também está relacionada a duas questões pendentes em relação ao abrigo de animais, conforme explica o proprietário do Santuário, Pedro Alejandro Ynterian. Ele diz que pleiteia a vinda de 13 chimpanzés que estavam em Vargem Grande Paulista e que vieram do Circo Garcia, quel não funciona mais. Com a morte da proprietária do circo, o Ibama define agora o lugar para onde serão encaminhados os animais.
Ynterian comenta que o empresário Beto Carreiro também já mostrou interesse por alguns deles.
Outra questão que precisa ser resolvida, diz Ynterian, é o destino de dez chimpanzés angolanos que estão em condições precárias. Ele comenta que muitos macacos, em Angola, vivem em residências de famílias e que ele sempre está em contato com o governo angolano. Há planos até de construção de um Santuário naquele país.
Após a visita, o diretor de Fauna do Ibama disse que “teve uma impressão excelente” do Santuário do GAP e que buscará a melhor alternativa para os animais do Circo Garcia e outros que vivem em condições precárias. Ele afirma que também analisará processos administrativos de cada caso antes de tomar a decisão.
Ynterian conta que o santuário existe há seis anos e nele estão animais vindos de circos, zoológicos e de pessoas que criavam esses animais. “Cada um deles tem uma história e traumas diferentes. Aqui, todos recebem cuidados especiais”, diz ele.
O último chimpanzé que chegou ao Santuário é Johnny, 16 anos. Ele veio do Zoológico de Curitiba, onde ficou quatro anos e não se adaptou. Antes, durante 10 anos, ele foi criado por uma família, em uma gaiola de 25 metros quadrados.
Segundo informações disponíveis no site do GAP, Johnny veio da Suíça com dois anos de idade.
O proprietário do Santuário é bioquímico, empresário e natural de Cuba. Ele mora em Sorocaba desde 1965. “Ynterian está sempre atento às lutas ambientais, especialmente as voltadas à conservação dos primatas”, diz a vereadora Tânia Baccelli, que acompanhou a visita. O empresário também é coordenador do Grupo de Apoio aos Primatas. 27/5/2006"

Fonte: http://www.bomdiasorocaba.com.br/index.asp?jbd=2&id=108&mat=28916 

Notícias do GAP 29.05.2006

Anterior

Próxima

 


              Todos os direitos reservados   © Tribuna Animal 2003/2008

Os artigos, notícias e textos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores