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NOTÍCIAS DO BRASIL E DO MUNDO

 

Funcionarios de circo agridem manifestantes de direitos dos animais

 

Na tarde desse sábado, manifestantes contrários ao uso de animais em circos se reuniram com faixas e cartazes na porta do Circo Stankowich, instalado próximo a Av. Cristiano Machado, em Belo Horizonte. Em poucos minutos de manifestação pacífica, funcionários do circo (que não eram seguranças) saíram em direção aos manifestantes, rasgando cartazes, ofendendo e agredindo fisicamente vários deles. Um dos manifestantes chamou a polícia para registrar queixa e um boletim de ocorrência foi feito na delegacia. Na segunda-feira eles devem entrar com uma representação contra o circo, além de solicitar uma vistoria do IBAMA [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis] no local.

O Circo Stankowich já responde processo por abandono de animais no interior de São Paulo além de estar envolvido em denúncias de maus tratos e morte de animais.

Fonte: CMI www.midiaindependente.org

Relato dos manifestantes.
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2006/05/353179.shtml

Fotos da manifestação contra o Circo Stankowich.
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2006/05/353218.shtml

Protesto no circo. Fonte: jornal Estado de Minas.
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2006/05/353235.shtml

 

 

Pesquisa da Secretaria Estadual da Saúde revela que mais da metade das residências tem pelo menos um cão

 

 

IGOR SAVENHAGO
Gazeta de Ribeirão


Pesquisa divulgada pela Secretaria Estadual da Saúde revela que mais da metade das moradias do Estado tem pelo menos um cachorro de estimação. O levantamento revelou que os cães estão presentes em 52,5% das moradias..

O trabalho abordou, também, a população de gatos, que é bem menor. Os felinos foram encontrados em apenas 12,6% das residências visitadas. A pesquisa, inédita no Estado de São Paulo, foi feita pelo Instituto Pasteur, referência em tratamentos contra a raiva no mundo, e outros dois órgãos da secretaria: o Instituto de Saúde e a Sucen (Superintendência de Controle de Endemias).
No total, foram visitadas 29.337 casas no Estado. Em 15.401, foi encontrado ao menos um cão e em 4.624, um gato - a secretaria não revelou dados separados por município. O objetivo, segundo os responsáveis pelo levantamento, é planejar, através das informações obtidas, ações de prevenção e combate às doenças típicas desses animais, principalmente a raiva e a leishmaniose. No estudo, foram excluídas as cidades da Grande São Paulo, porque nessa região já existem trabalhos que apontam a quantidade de bichos domésticos.
"É fundamental conhecer o tamanho da população canina para estabelecer políticas de saúde pública eficientes e melhor resultado nas ações de proteção de doenças em homens e animais", afirma a diretora do Instituto Pasteur, Neide Takaoka.
Além de visitar casas, os técnicos da Secretaria procuraram animais soltos nas ruas. Foram vistoriados 36.057 quarteirões em várias cidades. Os cães foram classificados em "totalmente restritos" (com moradia fixa), "parcialmente restritos" (residência transitória), "de comunidade" e "sem proprietários". Cerca de 93% dos cachorros possuem moradia fixa ou transitória, o que mostra que têm proprietários. Aproximadamente 1% é de "comunidade" - dormem na rua, mas recebem cuidados da vizinhança.

 

Pouco mais de 6% não têm dono

Em Ribeirão Preto, o Centro de Controle de Zoonoses, que anualmente realiza a campanha de vacinação anti-rábica, estima que a população de cães na cidade seja de cerca de 61 mil. Os gatos somam 12 mil. Para o veterinário Samuel Bueno Gonçalves, dono da Vet Center Clínica Veterinária, localizada na avenida Meira Júnior, em Ribeirão, a preferência pelo "melhor amigo do homem" é cultural.
O arquiteto Waldir Rodrigues Figueiredo Júnior, morador da Vila Virgínia, cria, há sete anos, uma cadela Rusky Siberiano, de nome Sasha. A paixão pelos cachorros vem desde quando era criança. Gosta das raças de grande porte. Anos atrás, já teve pastor alemão e perdigueiro. Na hora de batizar os animais, prefere nomes de famosos. "Além da Sasha, tive outras fêmeas que se chamavam Juma e Filó, personagens da novela Pantanal, da extinta Rede Manchete", lembra.
Para ele, os cachorros representam segurança. "Eles são extremamente fiéis. Mesmo quando não são bravos, avisam quando há algum perigo por perto", comenta.

Gatos ainda são minoria no Estado

O levantamento da Secretaria Estadual da Saúde revelou que o número de residências que possuem gatos no Estado de São Paulo representa apenas 30% do de cachorros. Para o veterinário Samuel Bueno Gonçalves, isso é uma questão apenas cultural. "O brasileiro se acostumou a ter cachorro. Nos Estados Unidos, por exemplo, existem mais gatos que aqui e o consumo de rações para felinos é 70% superior ao do Brasil", afirma.
Dono de uma clínica veterinária em Ribeirão, ele afirma que vende, em média, sete cachorros por mês. Detalhe: não comercializa gatos. "A venda de gatos é muito pequena. Pouca gente procura".
Gonçalves diz, porém, que essa tendência pode ainda passar por mudanças, em função da crescente procura dos ribeirãopretanos por apartamentos. "Para os que vão para os condomínios, ter gatos é mais vantagem por causa da higiene. Eles são animais mais limpos", declara.
O veterinário aproveita para comentar outras informações da pesquisa. Para ele, o grande número de cachorros têm feito com que os seus donos busquem cada vez mais facilidades no mercado. "Isso explica o crescimento dos serviços de banho e tosa, por exemplo, e da variedade de produtos voltados para este setor. Já se foi o tempo em que os proprietários faziam comida em casa para dar aos cães. É muito mais fácil utilizar a ração. O dia-a-dia é muito agitado e as pessoas ganham tempo lançando mão de alimentos prontos", finaliza. (Gazeta de Ribeirão)

Produtos diversificados


Para atender a demanda de criadores de cães e gatos, as lojas de produtos veterinários diversificam, a cada dia, a gama de produtos voltados para este segmento. Sabonetes, shampoos, condicionadores, rações vitaminadas, coleiras personalizadas, escovas, pastas de dente, roupas e sapatos enchem as prateleiras das lojas.
Mas não é só. A variedade não pára por aí. Hoje, já é possível encontrar profissionais especializados em dar banhos relaxantes nos animais, fazer trabalhos especiais nos pêlos, como clareamento, hidratação e aplicação de tinturas, e - acreditem! - até tratamentos à base de remédios homeopáticos e sessões de ofurô e acupuntura.
Segundo informações do Sincovarp (Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto), Ribeirão Preto possui, atualmente, cerca de 100 estabelecimentos voltados ao bem-estar dos animais, entre pet-shops e casas agropecuárias. Um número significativo para um ramo que há uma década oferecia opções restritas. Exemplo desse crescimento é o pet-shop Esteticão, localizado no Jardim Paulista. O gerente, Ricardo Alexandre de Souza, que trabalhava com tosa de animais há 20 anos, percebeu o potencial do setor e, há um ano e meio, montou a loja. Os serviços oferecidos são semelhantes aos de um salão de beleza. "Na minha opinião, o mundo mudou muito. Antigamente, as pessoas eram mais ligadas às famílias. Hoje em dia, o ser humano se sente solitário e procura cuidar do animal como se fosse um parente próximo", avalia Souza. (Gazeta de Ribeirão)

'Não consigo viver sozinha'

Creusa Vieira Constantino, de 70 anos, moradora do Iguatemi, em Ribeirão Preto, é um exemplo de quem não consegue viver sem os animais. Desde o falecimento do marido, há seis anos, ela mora sozinha. Procura passar o tempo dedicando o seu amor aos cães e gatos. Atualmente, vive com Mel, uma cachorrinha da raça Lhasa Apso. "Ela é uma molequinha. Gosta muito de brincar. Eu me divirto muito", conta.
Ela afirma que, ao longo da vida, sempre conviveu no meio dos bichos. "Tive vários cachorros. Pastor alemão, fox paulistinha e, nos últimos dois anos, uma gata, que morreu de hepatite. Ela era um xodozinho. Depois da morte dela, prometi para mim mesma que não iria mais ter criação em casa, mas não resisti".
A compra de Mel foi conselho médico, como forma de combater a depressão e outros problemas de saúde, que começaram a aparecer. "Eu andava triste, solitária. Minha médica percebeu que sempre gostei de animais e me sugeriu comprar outro. Atendi o pedido o mais rápido possível". Creusa garante que vem tendo progressos significativos no tratamento. "A cachorrinha é minha paixão. Agora, já estou muito melhor".
Mel chegou à residência há pouco mais de dois meses. E é tratada com regalias. "Eu não tive filhos. Éramos só meu marido e eu dentro de casa. Por isso, cuido dela como se fosse um filho que eu não tive", revela. Os animais são mesmo uma grande companhia", conclui ela. (Gazeta de Ribeirão)

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