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NOTÍCIAS DO BRASIL E DO MUNDO

 

Matérias sobre Leões

Desumanidade com os animais

Sexta-Feira, 18 de Agosto de 2006

O rei dos animais deixou de ser atração de circo. Em Cotia, uma entidade enfrenta dificuldades para manter 13 leões abandonados.
Já faz muito tempo que eles perderam aquele temido olhar de animal selvagem.

“A essência do animal selvagem é perdida no circo”, diz Sílvia Pompeu, dona do sítio.

São 13 leões e um tigre que vivem num sítio em Cotia. Há 15 anos os donos recebem e tratam com doações animais vítimas de maus tratos.

“Eles comem bastante também, de cinco a seis quilos de carne por dia, além da alimentação tem os medicamentos, que todos eles em problemas”, conta Andrea Freicheda, bióloga.

As seqüelas dos tempos de circo são visíveis. As presas das patas são arrancadas e os dentes serrados.

“Eles serram os dentes dos animais e, com isso, fica aberto o canal e ali é uma porta de entrada de todo tipo de infeccão”, explica Marcos Pompeu, fundador do Rancho Gnomos.

A vida de artista é uma imposição dos domadores. O famoso número do leão pulando uma roda de fogo: eles só aprendem isso depois de muita tortura. Com marcas de queimaduras que ficam na pele.

Eles chegam lá em pequenas jaulas e mesmo permanecendo atrás das grades redescobrem a vida.

“Eles descobrem que não precisa trabalhar para nos sustentar, o que é ao contrário, nós damos um duro danado pra sustentá-los. Quando eles chegam aqui eles percebem um mundo totalmente novo que eles não conheciam”, diz Sílvia.

No Congresso Nacional há 15 projetos que pretendem proibir a exposição de leões em circos. O Ibama, que se posicionou pela imediata proibição, faz ainda estudos para controlar a reprodução desses animais.

http://sptv.globo.com/Sptv/0,19125,VSE0-2900-20060818-238270,00.html

 

Procura-se lar para 68 leões sem teto

Sexta-feira, 18 agosto de 2006

Proibidos de apresentá-los em seus espetáculos, circos abandonam animais selvagens pelo caminho.

Ricardo Westin

O rei dos animais perdeu a majestade. Pelo menos no Brasil. Os leões, outrora a estrela maior dos circos, estão sendo abandonados pelo caminho. Um levantamento recém-concluído do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) revela que existem 68 leões sem teto no País.

Um dos últimos abandonos ocorreu no fim do ano passado, quando a polícia recebeu a denúncia de que havia um bando de leões na beira de uma estrada de Uberaba (MG). No lugar de feras, os policiais encontraram cinco melancólicos animais.

A rejeição é resultado do surgimento de leis municipais e estaduais que proíbem os animais em circos. Há pelo menos 15 projetos de lei no Congresso para estender a proibição a todo o País.

A justificativa está no fato de que a maioria dos circos, sem dinheiro, não oferece tratamento adequado aos animais. Fora dos holofotes, os leões são confinados em pequenas jaulas e a alimentação é insuficiente - a dieta deveria incluir ao menos 6 kg de carne por dia.

"O pobre do leão só tinha pele e osso. Era raquítico. Sofreu uma infecção e o pêlo todo caiu", lembra Maria do Carmo Brígido, do Ibama do Pará, referindo-se a uma recente ação contra um circo "de última categoria" na região de Belém.

Não é raro que domadores serrem os dentes e arranquem as garras dos animais, os queimem ou espanquem. Por fim, os leões acabam abandonados quando ficam velhos ou fracos.

Sem emprego, são resgatados por prefeituras e pela polícia. Até que o Ibama lhes dê um abrigo definitivo, ficam em jaulas improvisadas e até em delegacias. Não podem simplesmente ser soltos na natureza, pois, além de perigosos, não fazem parte da fauna brasileira. Restam, então, três opções: mandá-los para zoológicos, entregá-los a criadores particulares ou embarcá-los de volta para a África. Até a hipótese de sacrificá-los já foi cogitada.

A Prefeitura de São Francisco do Itabapoana (RJ) ficou meses sem saber o que fazer com um casal de leões descartado por um circo. Acomodados num campo de futebol, viraram atração na cidade. Por fim, o Ibama conseguiu transferi-los para o zôo de Brasília. No entanto, nem todos os zoológicos têm espaço sobrando.

Os criadores credenciados também estão no limite. Um deles é o Rancho dos Gnomos, em Cotia (SP). O último dos 13 chegou em dezembro, resgatado no subúrbio do Rio. "Saiu da carreta desesperado. Parecia que queria abraçar a terra", conta Sílvia Pompeu, diretora do Rancho. Ela diz que só consegue manter os animais porque recebe doações.

No ano passado, dez leões foram repatriados. O Ibama os enviou a um zôo da África do Sul. Entidades de defesa dos animais suspeitam que estejam mortos hoje, abatidos em campos de caça - fracos, são alvos fáceis.

Para evitar a reprodução, o Ibama pretende criar normas que obriguem circos, zoológicos e criadores a fazer vasectomia nos animais. A importação também deve ser proibida. "Já não permitimos a importação, mas não existe marco legal", diz João Moreira Jr., um dos coordenadores de fauna do Ibama.

Para a diretora no Brasil da entidade de defesa dos animais WSPA, Elizabeth MacGregor, o ideal é que não haja nenhum leão no País. "Lugar de animal selvagem é no hábitat de origem."

Isso, segundo ela, vale também para outros "estrangeiros", como tigres, ursos, lhamas e elefantes.

 

Fontes:

http://www.estado.com.br/editorias/2006/08/18/ger-1.93.7.20060818.12.1.xml

 e

 http://www.estadao.com.br/ext/especial/extraonline/

galerias/ciencia/2006/08/17/20063300/

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