31/01/2006
Um crime ambiental
chocou a população de Barbalha, município a 550 quilômetros de
Fortaleza, na última sexta-feira, 27. Dois homens, aparentemente
embriagados, torturaram e mataram um jumento. Segundo o chefe do
escritório do Ibama na região do Cariri, Heraldo Oliveira, a dupla
se sentiu ofendida com a cena do jumento copulando com outro no
meio da rua. Eles atacaram o macho, decepando o pênis, os
testículos e perfurando a nádega e o abdômen do animal.
Após a agressão, os homens jogaram a carcaça do jumento num rio,
onde ela permaneceu até uma equipe do Ibama removê-la. A agressão
a animais é crime previsto no artigo 32 da lei 9.605 de 12 de
fevereiro de 1998. Os acusados podem ser obrigados a pagar multa
de R$ 500 a R$ 2 mil e ainda condenados de três meses a um ano de
detenção.
Segundo Heraldo Oliveira, os agressores, um homem de 45 anos e
outro de 18 anos, admitiram que castraram o animal porque ele
estava praticando ''obscenidades''. O POVO opta por não colocar o
nome dos dois porque eles não foram presos em flagrante. O ato
provocou a revolta da população do bairro de Cirolândia, em
Barbalha. O Ibama diz que as testemunhas podem cooperar no
processo que será aberto pelo Ministério Público Estadual.
O escritório do Ibama no Cariri, ao receber a denúncia feita pelo
Conselho Municipal de Defesa Social, fez um ''convite'' aos
acusados para ouvi-los. Ao ser constatado crime ambiental, o Ibama
envia uma notícia-crime ao Ministério Público que é quem move a
ação penal. ''Nós (Ibama) só podemos encaminhar''.
Geuza Leitão, presidente da União Internacional Protetora dos
Animais (Uipa) no Ceará, vem lutando contra os maus tratos
aplicados em jumentos em todo o Estado. ''Deveriam erguer um
santuário para esse animal que tanto ajuda o homem do campo no
Nordeste''. Geuza conta que já alcançou muitas vitórias para os
jumentos. ''Já acabamos com várias corridas de jumentos e até
conseguimos uma determinação judicial que declara a corrida de
jumento crime no Ceará''. Ela explica que o jumento não é um
animal naturalmente corredor e para que as apostas possam
acontecer, a prática mais utilizada é a colocação de um cigarro
aceso dentro do ouvido do animal.
http://www.noolhar.com/opovo/fortaleza/561893.html
Rio de Janeiro
Empresária resgata
casal de rottweilers durante temporal
O temporal de
sexta-feira não causou apenas estragos. Um jovem casal de cães
rottweiler, levado pela força das águas da carroceria de uma
picape num dos pontos alagados da Avenida Brasil, na altura da
Penha, foi resgatado pela empresária Solange Kölling, que se
aventurou a salvá-los mesmo com a água batendo na sua cintura.
Os animais, que estavam desorientados e assustados no canteiro
central, souberam retribuir o gesto. Como bons cães de guarda,
chegaram a defendê-la dos assaltos praticados contra os motoristas
que ficaram ilhados, segundo Solange.
- Graças aos rosnados deles, pivetes que vieram me assaltar saíram
correndo - contou.
Depois da tormenta, os cachorros foram levados para uma clínica em
Botafogo. Agora Solange quer encontrar os donos. Temporariamente,
eles foram batizados com outros nomes. O macho, que tem cerca de 2
anos, está sendo chamado de Cron, e a fêmea, que deve ter entre 3
e 4 anos, de Morena.
http://oglobo.globo.com/online/rio/mat/2006/01/31/190423460.asp
Cadela salva recém-nascido ao desenterrá-lo de buraco
31 de janeiro de 2006
Uma cadela salvou um
bebê recém-nascido ao tirá-lo de um buraco onde tinha sido
enterrado em uma fazenda de café da província de Chiriquí, no
oeste do Panamá, na fronteira com a Costa Rica, informaram hoje
fontes médicas.
O bebê está "estável e sob cuidados mínimos" na sala de
neonatologia do hospital José Domingo de Obaldía, na cidade de
David, capital de Chiriquí. A criança está internada desde sábado,
quando foi achada pela cadela. Até o momento, não se sabe nada
sobre sua mãe ou outro parente.
Segundo publicou a imprensa panamenha, a cadela, chamada Chomba,
aparentemente chegou ao buraco atraída pelo cheiro de sangue que
saía do buraco em que o bebê estava enterrado. O animal teria
salvo a criança puxando um pedaço da toalha que a envolvia e que
tinha ficado para fora do buraco.
Ao ser puxado, o bebê rolou cerca de dois metros, e seu choro foi
ouvido por Emilia Abrego, que trabalha no sítio e alertou as
autoridades do distrito de Volcán. Durante a inspeção no local,
foi encontrado sangue no lugar em que aconteceu o nascimento do
bebê, supostamente ocorrido na sexta-feira. As autoridades
investigam o paradeiro da mãe e se ela ou outras pessoas
enterraram a criança.
http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI857897-EI294,00.html
|
|