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NOTÍCIAS DO BRASIL E DO MUNDO

 

Faculdade de Medicina do ABC é a primeira no País a
proibir experimentação com animais vivos na graduação

Ótima notícia.

Graças ao incansável empenho da Dra. Odete Miranda (médica cardiologista, docente da Faculdade de Medicina do ABC e Presidente Executiva da Tribuna Animal) e da Dra. Nédia Maria Hallage (médica infectologista e também docente da Faculdade de Medicina do ABC) foi proibida a experimentação com animais vivos nos cursos de graduação dessa Faculdade.

Nossos parabéns a ambas e também à Faculdade de Medicina do ABC pelo pioneirismo.

 

Diretor e Vice-diretora da FMABC, Dr. Luiz Henrique Paschoal e Dra. Maria Alice Tavares, com "Sorriso" - o cachorro mascote da Faculdade - que um dia escapou de virar experimento - (detalhe: ele havia acabado de tomar um belo banho especialmente para esta foto)

 

 

Prática é proibida por lei, porém comum em todo o País

 

A Faculdade de Medicina da Fundação do ABC proibiu o uso de qualquer animal vivo nas aulas de graduação. Portaria em vigor desde 17 de agosto coloca a instituição como primeira no País a abolir completamente essa prática, que agora fica liberada somente para pesquisas inéditas, com relevância científica e previamente aprovadas pelo CEEA - Comitê de Ética em Experimentação Animal da FMABC.

Apesar de comum em faculdades e universidades com graduações em saúde, a experimentação animal é proibida por lei “sempre que existirem recursos alternativos”. Nos Estados Unidos, instituições de renome como Harvard, Yale, Stanford e Mayo Medical School há tempos não utilizam animais no ensino médico. “Existe movimento mundial para substituição do uso de animais na graduação por outros modelos. Atendemos solicitações de diversos docentes e alunos e resolvemos tentar, para posteriormente termos opinião definitiva. Quanto à pesquisa, as práticas continuam inalteradas. Nesse caso, até que se prove o contrário, o modelo animal é insubstituível”, explica o Diretor da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. Luiz Henrique Paschoal.

A substituição de animais por métodos alternativos chega a 71% em instituições de ensino superior da Itália. Além disso, 68% das escolas médicas norte-americanas não usam animais em cursos de farmacologia, fisiologia ou cirurgia. “Usar animais vivos é prática cruel e desestimula o aluno. O estudante de graduação aprende e incorpora informações sem necessidade de subjugar outro ser vivo”, acrescenta a professora da FMABC e membro do CEEA, Dra. Odete Miranda.

As alternativas para substituição de animais vivos vão desde softwares (programas de computador) e bonecos até auto-experimentação, uso de animais quimicamente preservados e incorporação dos cursos básicos à prática clínica – quando o aluno passa a aprender com casos reais, em seres humanos. “Nossa missão é formar médicos humanos, mais envolvidos com o paciente e sensíveis à dor do próximo. Evitar que o aluno seja coadjuvante da morte ou do sofrimento de animais melhora o aprendizado, pois elimina o estresse do sentimento de culpa, além de incentivar a valorização e o respeito por toda forma de vida. Isso certamente será refletido na relação médico/paciente após a formação acadêmica”, completa Dra. Nédia Maria Hallage, professora da FMABC e membro do Comitê de Ética em Experimentação Animal.

Para a Dra. Odete Miranda, a continuidade da experimentação animal no País tem como principais motivos tradição e resistência a mudanças, desconhecimento de métodos substitutivos e atraso tecnológico: “O Brasil está quase dois séculos atrás de países europeus e dos Estados Unidos”, garante. Em relação à economia, a Dra. Nédia Maria Hallage considera mito achar mais barato a morte de animais: “É comum pensar que matar animais sai mais barato que investir em tecnologia alternativa. Para utilizar animais no ensino é necessária manutenção ética, que implica em alimentação digna, funcionários habilitados, controle de zoonoses e estrutura própria no biotério para cada espécie. No caso do investimento em bonecos ou softwares, são todas técnicas duráveis, que abrangem maior número de alunos e que substituem animais em diversos temas de aulas”, completa Dra. Nédia.

Informações à Imprensa com Eduardo Nascimento
MP & Rossi Comunicações
(11) 4992-6379 / 8163-5265
www.mprossi.com.br

 

 

Para enviar e-mails aos diretores da instituição elogiando esta decisão:

Diretor - Prof. Dr. Luiz Henrique Camargo Paschoal - diretor@fmabc.br 


Vice-Diretora - Profa. Dra. Maria Alice R M. Tavares - diretoria@fmabc

 


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