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NOTÍCIAS DO BRASIL E DO MUNDO

 

Justiça suspende contrato com criadouro

"Santuário" para aves em extinção ligado a secretário Victor Fasano tem convênio assinado com a prefeitura

A juíza da 4aVara de Fazenda Pública, Maria Paula Gouveia Galhardo, determinou a suspensão do convênio entre a prefeitura e o criadouro Tropicus, espécie de santuário para aves em extinção, em Guaratiba, que fica na propriedade do ator Victor Fasano, secretário de Defesa dos Animais.

O convênio de cooperação técnico-científica foi assinado em abril de 2005 entre a Secretaria municipal de Meio Ambiente e a Fundação Rio-Zôo com Fasano, que na época ocupava o cargo de secretário de Defesa dos Animais há três meses. O prefeito Cesar Maia disse que não tinha detalhes da situação atual do convênio, mas frisou que decisão judicial é para cumprir e, se for o caso, recorrer.

O Ministério Público estadual entrou com uma ação civil pública por improbidade administrativa, porque o beneficiado era um secretário municipal. No caso, Victor Fasano.

Em um dos trechos da ação, o MP diz que está clara a obtenção de vantagem pessoal pela contratação da empresa pelo município.

Contrato foi renovado em junho de 2006 Em junho do ano passado, a prefeitura renovou o contrato por mais um ano. A entidade recebeu R$ 260 mil da prefeitura.

Na época da renovação, no entanto, a entidade já não era dirigida por Victor Fasano.

Depois de uma série de reportagens publicadas no GLOBO sobre a ligação do ator com a Tropicus, ele transferiu sua participação a terceiros em dezembro de 2005, mas ele continuou mantendo vínculos com o criadouro. Fasano é proprietário do sítio.

A juíza determinou também que seja renovada a notificação ao ex-secretário municipal de Meio Ambiente, Ayrton Xerez, outro réu no processo, para que ele apresente sua defesa prévia.

Quando foi firmado o contrato com a Tropicus, Xerez que presidiu a reunião do Fundo de Conservação, disse que a inclusão do Tropicus tomou como base apenas a sua qualificação técnica.

Fonte: Jornal O GLOBO - 08.03.07 - RIO - Pagina 24

 

 

Mangueirão eleitoral e outras farras – O retorno

 

por Halem Guerra Nery

A incidência da farra do boi em algumas comunidades do litoral catarinense conduz inevitavelmente à seguinte pergunta: - Por que mesmo considerada inconstitucional em acórdão do STF e criminalizada pela Lei 9605/98 de Crimes Ambientais, alguns ainda persistem em manter e defendê-la, sob o pomposo jargão de tradição cultural?

A resposta é óbvia:

Há interesses "superiores" em manter estas comunidades no mais profundo obscurantismo, onde nasçam, cresçam e morram enxergando apenas uma coisa: o boi.

São os tradicionais “mangueirões eleitorais”, a forma mais abjeta e condenável de aviltamento humano e de exploração do “lenocínio animal” em detrimento de carências básicas como segurança, saúde e educação. Explorar a irracionalidade animal é mais fácil, barato e rentável politicamente: os “donos de gado e gente” jogam no mangueirão eleitoral tudo o que seu rebanho pede e nada do que precisa.

Exemplos disso não faltam.

Em 2000 a Assembléia Legislativa de Santa Catarina aprovou e publicou no Diário Oficial, leis regulamentando a farra do boi e as rinhas de galo, que foram jogadas na lixeira da história pelo STF por inconstitucionalidade.

Em fevereiro de 2006 a Prefeitura e Câmara de Vereadores de Governador Celso Ramos promoveram o seminário "Farra-do-boi, uma cultura popular" em mais uma farra com o dinheiro do contribuinte.

Um ano depois, não se dando por vencidos elaboraram lei municipal que irá à votação na próxima semana, tentando regulamentar a farra do boi com a denominação de “brincadeira do boi” e promovem abaixo assinado no município utilizando funcionários públicos desviados de suas funções, para coletar assinaturas de apoio à lei, em flagrante desobediência civil e apologia ao crime. Esquecem o prefeito e vereadores de Governador Celso Ramos, que a verdadeira farra ou brincadeira do boi é com a vaca.

Qual será o próximo crime a ser regulamentado por lei em Governador Celso Ramos? O estupro, o tráfico, a corrupção?

Desde a década de 80, quando esta deformação cultural veio a público, testemunhamos o envolvimento, patrocínio e sua defesa por empresários, intelectuais, prefeitos, vereadores e outras “autoridades”, amplamente testemunhados e divulgados na imprensa.

E a forma de reagir de seus defensores nestas décadas tem sido a mesma, sem uma polegada sequer de originalidade. Acusam aqueles que se insurgem contra a “inocente brincadeira” de praticarem etnocídio cultural e de não se preocuparem com a criminalidade, a miséria e as crianças de rua. Esquecem estes arautos da inclusão social que para solução desses problemas recolhemos pesados tributos, que são consumidos nas valas e valériodutos dos escândalos públicos nacionais e no financiamento de farras de boi e outras farras. E quem segue por esta linha de argumentação, na verdade é mero discursador profissional que não faz absolutamente nada por ninguém e nem por causa alguma fora da órbita de seus interesses pessoais.

A farra do boi hoje é uma questão meramente policial: É crime!!! Falta apenas as autoridades fazerem cumprir a lei para que os praticantes percebam, tanto o crime que praticam quanto a manipulação, as más intenções e o cabresto que há por trás de seus defensores e patrocinadores.

E nem mesmo o conluio entre a persistência de dois ou três “intelectuais” que ainda se dispõem a defendê-la como tradição cultural, a pressão de “empresários” que a patrocinam em troca de pescado preferencial para seus estabelecimentos, a contumácia de “políticos” que a estimulam e financiam com fins eleiçoeiros e a birra do “rebanho” que vende sua cidadania e alma em troca de bois para torturar, é suficiente para causar maiores danos à imagem do nosso estado. Apesar deles, o Brasil e o mundo conseguem perceber que Santa Catarina não é só isso.


Halem Guerra Nery é presidente do Instituto Ambiental Ecosul, em Florianópolis/SC

Publicado em 12/03/2007

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