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Tráfico de Animais Silvestres

 
   

Em 1995, o WWF apresentou um relatório sobre o tráfico de animais silvestres no Brasil com números alarmantes: estima-se que 12 milhões de animais sejam retirados anualmente das matas brasileiras e vendidos ilegalmente. De cada 10 animais capturados, nove morrem antes de chegar ao seu destino. Com os resultados do levantamento, o WWF iniciou um programa de combate ao comércio ilegal de fauna e flora, tentando conscientizar a população brasileira para o problema. Para elaborar um programa educativo, desestimular a compra de animais e encorajar denúncias sobre traficantes, formou-se uma rede de organizações e pessoas interessadas em participar do projeto. Um kit com o relatório, cartazes, cartilha, vídeo, panfletos e informativos sobre o WWF foi distribuído entre ONGs e organizações governamentais, para que fosse desenvolvido um trabalho de multiplicadores junto a comunidades locais. Dessa forma foi possível atingir boa parcela da sociedade. O relatório, ponto de partida do projeto, contou com a colaboração de especialistas sobre o tema e representantes de ONGs, num total de 23 pessoas. Um consultor foi contratado para dar forma final às informações coletadas. Ele visitou as principais feiras de venda de animais silvestres no Rio de Janeiro, São Paulo e Belém. A conclusão do relatório sobre o tráfico de animais no Brasil foi marcado pelo lançamento da campanha de conscientização da população.

CONTEXTO
 No cenário mundial do comércio ilegal de fauna e flora silvestres, o Brasil está entre as nações que mais exportam animais e plantas. Estima-se que a cada ano, cerca de 12 milhões de animais silvestres sejam retirados das matas brasileiras e vendidos ilegalmente a países como Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Bélgica, França, Inglaterra, entre outros. Tendo em vista tratar-se de um comércio ilegal, é difícil calcular o quanto este tráfico movimenta por ano no mundo. Especialistas que atuam no combate a essa prática arriscam uma cifra: U$ 10 bilhões. Depois do tráfico de drogas e armas, o contrabando de animais representa o maior negócio ilícito praticado no mundo. Este comércio tem contribuído para o empobrecimento da diversidade da fauna brasileira, aumentando o risco de extinção de inúmeras espécies, muitas ainda pouco conhecidas. Um bom exemplo é a situação em que se encontra a Ararinha-Azul, a ave com maior risco de extinção no mundo. Devido à ação do tráfico, existem hoje apenas 29 exemplares dessa espécie vivendo em cativeiro em vários países e uma solitária Ararinha livre na natureza, em Curuçá (Bahia). A base de sustentação do contrabando internacional de animais provenientes do Brasil é o próprio comércio nacional. Sem o tráfico interno, o volume de espécies oriundas do Brasil e comercializadas em outros países seria certamente menor. Por razões culturais, o hábito de manter animais silvestres em residências particulares é muito arraigado. Na região Norte esse comportamento é generalizado, além de ser favorecido pela proximidade com a floresta. O tráfico é a segunda maior ameaça à fauna brasileira, só ficando atrás da perda de hábitat. Para combater o tráfico, o WWF lançou uma campanha com o objetivo de conscientizar a população urbana, desestimulando a atividade dos traficantes.

PRINCIPAIS RESULTADOS

  • O relatório possibilitou algumas importantes constatações, como a de que não existe nenhuma informação sistematizada ou estatística por parte dos órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização. Também foi possível descobrir que Belém é uma das cidades-chave na rota do tráfico interno e internacional. A principal rota de transporte dos animais está no sentido Norte-Nordeste e Nordeste-Sudeste. Alguns caminhoneiros estão envolvidos com este comércio, utilizando até radiotransmissores para trocar informações com traficantes.

  • O papagaio é a ave mais vendida no Brasil e no exterior, segundo o relatório. Depois vêm araras e periquitos, micos, tartarugas e tucanos. Alguns traficantes costumam dar cachaça para os animais, mantendo-os calmos pelo menos nas horas seguintes à compra. Cegar os olhos dos pássaros com cigarros e cortar suas asas também são práticas muito usadas.

  • Produção de uma cartilha que esclarece a comunidade sobre o problema do tráfico de animais silvestres no Brasil. A cartilha foi feita com base em relatório preparado pelo WWF com informações sobre a quantidade de animais capturados no Brasil a cada ano, os preços que eles alcançam no país e no exterior e o modo de operação do tráfico, inclusive as rotas e nomes dos principais traficantes. A cartilha diz ainda o que fazer para ajudar a combater o tráfico de animais.

  • Elaboração de um kit - vídeo, cartaz, relatório, panfleto - para orientar apresentações e palestras sobre o tema, distribuído a mais de 300 entidades.

  • Uma exposição educativa "Tráfico de Animais Silvestres no Brasil" foi preparada como parte da campanha. Composto de 12 painéis, a exposição informou sobre as conseqüências do tráfico para a natureza, os prejuízos causados aos animais e os perigos de se ter um animal silvestre em casa.

  • Outro desdobramento do programa contra o tráfico foi a sua expressiva divulgação na imprensa, atingindo praticamente todos os grandes jornais, revistas e canais de televisão, assim como os meios de comunicação internacionais.

  • Fonte - WWF  www.wwf.org.br

    Visite também o site da SOS Fauna - www.sosfauna.org

     

     


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