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A HISTÓRIA DE PÉROLA

 

Tudo começou quando minha poodle Pink, teve uma cria de cinco cachorrinhos, champanhe, no dia 09/01/1999, sendo quatro machos e uma fêmea. Devido a falta de espaço, tive que arrumar pessoas que pudessem ficar com eles, fui doando um a um e ficou somente a cachorrinha, minha mãe arrumou uma pessoa que se dizia muito boa e que iria cuidar bem, então deixei levar, mas fiquei com o coração apertado, e sempre que encontrava a pessoa eu perguntava como estava etc...Só que comecei a sonhar sempre com ela, certo dia tive um sonho tão real que sai de casa e fui ao trabalho da pessoa e disse que iria ver a cachorra naquele dia, e na maior tranqüilidade disse, tudo bem, e deu o endereço para que eu fosse a casa, chegando lá perguntei se podia ver cachorra, e qual não foi a surpresa já tinham dado a cachorra para uma pessoa que morava distante, e eu fui até esta casa, chegando lá, a cachorrinha já não se encontrava mais, esta família também já tinha dado, e me informei para quem, fui atrás da nova casa, e chegando lá, o que encontrei foi um cachorra preta de carrapato, esquelética, com sarna, simplesmente horrível, pedi em uma casa vizinha um jornal e disse à pessoa que estava na casa que a cachorra era minha e iria levar, enrolei ela no jornal e levei direto a um veterinário, quando minha mãe viu suas orelhas disse que tinha pérolas penduradas,foi assim que o nome dela ficou Pérola cuidei dela com todo amor e carinho, ficou linda o tempo foi passando e Pérola sempre foi uma amiga que tinha um olhar sofrido, sempre meiga, delicada, muito amorosa, linda, linda, um amor.
Tudo aconteceu, no final do mês de janeiro de 2004, eu cheguei do trabalho e minha filha subiu para o terraço, ela saiu correndo e foi onde eu estava e ficou me olhando e chorando, eu a peguei no colo e comecei a apalpar seu corpo para saber onde estava a dor, e consegui ver que era nas patas traseiras, então levei-a ao veterinário na mesma hora, e ele fez vários exames e não conseguiu identificar o que poderia ser, e me indicou para ir a UFRRJ que lá teria mais recursos, chegando lá fiz vários RX e foi detectado uma lesão na medula óssea, e não teria mais jeito, ela ficaria paralítica, foi muito triste, chorei e choro ate hoje, pois o jeito que ela me olhava parecia que sabia tudo que estava acontecendo, nunca vou esquecer do seu olhar para mim, o médico me perguntou se eu gostaria de sacrificar, mas aos pranto disse não, que tentaria cuidar dela até o fim. Foi quando começou, minha busca por cadeiras de roda para cachorros, consegui falar com um veterinário que fabricava, conversei com eles e pediram que eu tirasse as medidas dela e ligasse passando, fiz tudo que me pediram mais só entregariam com três semanas, nesse período, ela usava calça descartável, pomada de assadura, mas infelizmente as escaras foram tomando conta de seu corpinho e nada mais podemos fazer, a não ser rezar muito, e pedir muito a DEUS, ela era perfeita da cintura para cima, comia, bebia tudo normal, choro até hoje quando me lembro, Pérola .......depois de muita luta e sofrimento, não tivemos escolha, o veterinário teve que sacrifica-la, não me conformo até hoje, não deu tempo da cadeira de roda chegar, as escarras foram mais rápidas, sentimos muita saudade. Esta é a história de Pérola, que vai morar em nossos corações para sempre.

 

Joseli Cavalcanti


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