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A Gata Millie

Noite de domingo, inverno de 1986. Acabamos de assistir o Fantástico.

Quando nos preparávamos para dormir, fui ver se estava tudo bem com nossas gatas.

 

Tínhamos 4 gatas siamesas. Millie (a mãe), Tifany, Bonnie e Little Faye (as filhas).

Para minha surpresa, a Millie não estava em casa e isso jamais havia acontecido, pois os muros do quintal eram altos e ela jamais havia conseguido escapar.

Não conseguiria dormir sem saber o paradeiro da Millie.

Atrás de nossa casa havia uma tecelagem e eu achava que a Millie poderia estar lá. O problema maior é que era um domingo e obviamente a tecelagem estava fechada.

Saí de casa, dobrei a esquina e cheguei em frente ao portão da tecelagem. Notei que havia luzes lá dentro e então toquei a campainha.

Um segurança atendeu-me e contei a ele minha aflição em procurar minha gata.

Ele disse que tinha ordens para não deixar ninguém entrar, mas se eu entrasse por trás, tudo bem. Como assim ? perguntei.  Ele me disse que lá nos fundos da tecelagem, divisa com minha casa havia uma obra e tinha um andaime. Se eu entrasse por lá, tudo bem.

Concordei de pronto. Coloquei uma escada no meu quintal, subi no telhado, alcancei o andaime e pronto, estava no interior da tecelagem. E lá estava a Millie, fazendo sua primeira excursão fora de casa. Agradeci ao bondoso segurança e quando me dirigia para a porta de saída, ele disse que não podia. O senhor tem de sair por onde entrou disse o segurança. Tentei de todas as formas convencer o guarda mas não teve jeito.

Não me restou outra opção senão encarar a subida que era de mais ou menos uns cinco metros. Chamei pela minha mulher e disse a ela que subisse no telhado para que quando eu chegasse lá em cima lhe entregasse a Millie.

Quando estava no meio da subida, escutei um grito e um estrondo. Pasmem, minha mulher havia caído dentro da caixa d'água do vizinho. Como se não bastasse, quebrou o cano de entrada e jorrava água pra todo lado. Nessa hora não sabia se socorria minha mulher, se matava o guarda ou largava a gata. Parem pra pensar: Com que cara eu tocaria a campainha da casa de um vizinho que não conhecia num domingo meia noite e dissesse a ele que minha mulher havia caído dentro de sua caixa d’água?

Como Deus é pai e não padrasto a casa estava com uma placa de Aluga-se. (não havia morador). Hoje passados quase 18 anos, o mais legal dessa estória é que nós ainda temos o privilégio da companhia da Millie que comemorou este mês 21 anos de vida . Minha mulher já se recuperou do susto, a tecelagem foi demolida e eu cada vez que conto esta estória tem gente que duvida. Por isso resolvi compartilhar com vocês. 

Fabio Paiva

fabiopaiva55@yahoo.com.br

Clique aqui para ver Millie e sua Família

 


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