27/02/2007
Uma pesquisa da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina
busca formas alternativas para a produção de biodiesel. Os
pesquisadores do LPC - Laboratório de Controle de Processos estão
desenvolvendo o combustível a partir de fontes alternativas, como
gordura animal descartada pela indústria frigorífica e óleo usado
por famílias e restaurantes.
De acordo com um dos coordenadores da pesquisa, professor Marintho
Bastos Quadri, a universidade iniciou os estudos em 2006 por causa
do aumento da demanda do biodiesel e pelo interesse dos alunos
sobre o assunto. Os testes com gordura animal serão feitos em duas
frentes.
“Uma pretende estudar a produção de biodisel em escala industrial
e outra estuda uma produção familiar, onde os agricultores podem
utilizá-lo para abastecer tratores ou aumentar a renda familiar”,
explica Quadri.
Segundo ele, o uso de gordura animal na indústria de frigorífico é
bastante expressiva em Santa Catarina. "Os resíduos preocupam
porque acabam muitas vezes sendo jogados em aterros, com um
impacto ambiental preocupante. Na medida em que se consegue
utilizar esses resíduos de uma maneira mais adequada, é melhor.”
Outro diferencial da pesquisa na UFSC é o catalisador empregado
nas reações, produzido a partir do álcool. Atualmente, o biodiesel
brasileiro é catalisado com o metanol, um álcool que não existe em
abundância no país e geralmente é importado.
Segundo dados da ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis, o Brasil produz anualmente cerca de 650 milhões
de litros de biodiesel. A produção deverá crescer porque até 2008
será obrigatória a adição de 2% de biodiesel ao óleo diesel. Em
2013, o percentual deverá chegar a 5%. (Clara Mousinho/ Agência
Brasil)
Fonte: Ambiente Brasil
http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action
=ler&id=29743
Mulher morre em
Campo Grande vítima de leishmaniose
28/02/2007
A professora aposentada Izem Maciel Lescano, de 74 anos, morreu no
último sábado, dia 24 de fevereiro, no Hospital El Kadri, em Campo
Grande, vítima de leishmaniose visceral, conforme foi confirmado
pela infectologista Haydee Marina do Valle. A mulher estava
internada há mais de um mês no hospital com a doença e acabou não
resistindo.
A idosa teve pneumonia e insuficiência renal e acabou tendo a
doença agravada pela infecção. Essa seria a primeira morte do ano
em Mato Grosso do Sul devido à leishmaniose, já que no ano
passado, conforme balanço divulgado pela Secretaria Estadual de
Saúde, foram 19 mortes.
A infectologista Haydee do Valle ressaltou que quando a paciente
procurou o hospital já estava com a doença bem agravada, mas
garantiu que ela teve todo o atendimento necessário para sua
recuperação. No ano passado 190 casos da doença foram confirmados,
sendo 127 deles em Campo Grande, onde nove pessoas morreram em
conseqüência da leishmaniose.
O CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) montou ações estratégicas
para controlar o avanço da doença, principalmente na Capital,
sendo que equipes realizaram o chamado “censo canino” para
levantar quantos cães existem na Capital e quantos destes estariam
contaminados. A leishmaniose é transmitida ao cão através da
picada do mosquito flebótomo, conhecido como palha.
Quando o animal está contaminado ele emagrece, as unhas crescem e
há queda de pêlos, sendo que há necessidade de procurar o CCZ para
que o cão seja exterminado. As pessoas devem ficar atentas para os
sintomas da leishmaniose. O homem apresenta febre, fraqueza,
emagrecimento e crescimento do abdômen.
http://www.midiamax.com
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